SNA estima safra de soja 2019/20 em 123 milhões de toneladas
Safra brasileira irá superar safra dos Estados Unidos, fato inédito até então
As plantas daninhas resistentes ao glifosato ainda são um dos principais obstáculos para alcançar a máxima produtividade das culturas em todo o Brasil. O impacto negativo atinge principalmente as culturas de soja, milho e algodão. “Há casos em que as perdas chegam a 80% da plantação e, por isso, é extremamente importante o manejo correto dessas plantas”, explica o Gerente de Produtos Herbicidas da Ourofino Agrociência, Roberto Toledo.
O monitoramento das plantas daninhas resistentes nas lavouras e a adoção de herbicidas pré-emergentes com diferentes mecanismos de ação, associados ou em aplicações sequencias, bem como o uso de herbicidas pós-emergentes, são fundamentais para o manejo de resistência e asseguram bons níveis de produtividade. O especialista também explica que essa resistência, a exemplo do glifosato, pode ser adquirida com uso ininterrupto de um mesmo herbicida ou pela repetição de produtos com o mesmo mecanismo de ação.
“Nos diferentes estádios produtores do Brasil, onde a cultura da soja é predominante, ocupando cerca de 36 milhões de hectares, os agricultores enfrentam dificuldades a cada safra, principalmente pela falta de rotação de herbicidas com diferentes formas de atuação”, conta Toledo.
Nas principais regiões produtoras, as plantas daninhas que mais causam problemas atualmente são a buva (Conyza sp), capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), azevêm (Lolium multiflorum) e caruru (Amaranthus sp). “O ideal é não deixar a planta daninha crescer junto com a cultura, ou seja, sempre plantar a cultura no limpo”, orienta o gerente de pesquisa da Ourofino Agrociência, Edson Donizetti Mattos.
O uso de herbicidas pré-emergentes com diferentes mecanismos de ação, como PonteiroBR (sulfentrazone), CoronelBR (metribuzim) e Grande BR (clomazone) na cultura da soja, AclamadoBR (atrazina) na cultura do milho e GrandeBR (clmoazone) na cultura do algodão, utilizados isolados, em associação ou em aplicações sequenciais, e de herbicidas pós-emergentes de contato como o SeveroBR (paraquate), são para o manejo de plantas daninhas resistentes ao glifosato. Dessa forma, reduz o nível de infestação nas áreas e no banco de sementes ao logo dos anos.
Pensando em promover mais conhecimento ao produtor e alavancar as a produtividade das culturas em todo o país, a Ourofino Agrociência tem investido no programa Focus 360, que orienta e auxilia tecnicamente produtores com um novo conceito no manejo de resistência.
A iniciativa envolve o trabalho de vários pesquisadores de instituições públicas e particulares, e conta com diversos experimentos instalados nas regiões agrícolas do país, para estudar a performance de herbicidas pré-emergentes nas diferentes espécies de plantas daninhas, de solo e clima. Dessa forma, os produtores do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia podem obter recomendações mais assertivas de manejo de resistência.
“O objetivo de incorporar os herbicidas pré-emergentes na rotina das lavouras é preservar o glifosato. Por isso, a Ourofino tem trabalhado fortemente com o posicionamento correto dos produtos. Além disso, em 2019, a companhia lançou o Templo, um glifosato premium com exclusivo sistema tensoativo e tecnologia Duo Sal, que proporciona rápida absorção e maior translocação, resultando em maior segurança, economia e velocidade no controle de plantas daninhas”, diz o gerente de produtos herbicidas da empresa, Roberto Toledo.
O produto tem ainda o diferencial de oferecer alta performance mesmo com chuva duas horas após a aplicação, reduzindo assim a dependência da lavoura à ação do tempo. Para um controle efetivo das plantas daninhas, o ideal é fazer a aplicação nos estágios iniciais de plantio, mas as situações variam.
“O Templo acelera a dessecação, evitando a concorrência inicial entre a cultura e as plantas indesejadas, proporcionando um melhor desenvolvimento inicial da cultura e, consequentemente, garantindo boa produtividade. Em culturas tolerantes ao glifosato, como soja e milho, também existe a possibilidade de aplicação pós-plantio”, pontua Toledo.
A Ourofino Agrociência também reforça que os problemas de plantas daninhas não são resolvidos de um ano para o outro. O trabalho precisa ser contínuo e é imprescindível o acompanhamento de um profissional que indique a melhor ferramenta para o controle das plantas, entre elas: herbicidas pré e pós-emergentes, manejo cultural e controle físico.
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