Colheita dos grãos de verão avança no Rio Grande do Sul
A colheita da soja avança de forma significativa no Rio Grande do Sul e atinge 35% da área cultivada
O excesso de chuvas e a oscilação térmica foram fatores que deixaram produtores de uvas do estado de São Paulo com a produção abaixo do planejado e calculando os prejuízos. Por outro lado, quem optou por intensificar o manejo nutricional e investiu em tecnologias de alto desempenho conseguiu sair na frente e produzir uvas com boa aceitação e alto valor comercial.
O engenheiro agrônomo Ney Assis, que conduziu tratamentos nutricionais intensificados em áreas de uvas na região de Pilar do Sul (SP), revela que os agricultores que obtiveram resultados positivos na safra investiram em tratamentos nutricionais mais completos desde antes da formação dos frutos. “Sem a ajuda do clima, o agricultor contou com o apoio da tecnologia para produzir mais e com a qualidade que ele precisa. Foi um tratamento onde os nutrientes como boro, potássio, fósforo, as substâncias húmicas e outros compostos orgânicos foram fundamentais para alimentar a planta de forma eficiente, proporcionando um resultado acima do esperado”, comenta Ney.
O agrônomo conta que as áreas tratadas apresentaram bom desenvolvimento de cachos, enquanto as áreas sem tratamentos apresentaram deficiência no desenvolvimento. “As fórmulas contam com nutrientes quelatados por aminoácidos, que são absorvidos mais rapidamente e translocados para os pontos de maior necessidade da planta. Quando a planta já estava na quinta folha, nossa estratégia foi focar no aumento do número de bagas nos cachos e na formação de sementes, para que as uvas se formassem bem cheias”, destaca. A tecnologia Nutriceler intensificou o desenvolvimento das frutas e evitou bagas pequenas e pouco desenvolvidas.
Com os cachos em pleno desenvolvimento, o tratamento continuou, desta vez para garantir maior firmeza e sabor para o produto final. “Ganhamos muita qualidade nas frutas com o tratamento. A uva de qualidade é a primeira que é escolhida pelo mercado”, explica Ney. De acordo com o agrônomo a aplicação foliar de cálcio, magnésio, potássio e ferro, ambos quelatados por aminoácidos, foram fundamentais para o bom andamento da lavoura.
Já pensando na qualidade pós-colheita, o manejo passou a receber doses de cálcio, boro e potássio três dias antes de colher as uvas. “Foi realmente um tratamento muito bem sucedido. O produtor colheu uvas bonitas, sem rachaduras e saborosas. Essa qualidade do produto foi fundamental para o agricultor conseguir uma excelente remuneração na comercialização do produto”, finaliza Ney.
O produtor de uvas, Ademir Inácio de Oliveira, do Sítio Três Irmãs, em Pilar do Sul (SP), comemora os bons resultados. As áreas plantadas com uvas das variedades Brasil e Benitaca, resistiram às intempéries do clima e apresentaram desenvolvimento acima do esperado pelo agricultor. “Realmente, os resultados que obtive foram superiores aos resultados de produtores vizinhos que não fizeram um investimento em um tratamento intenso como eu fiz. Produzi muito bem e vou continuar apostando nesta tecnologia”, diz o agricultor.
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