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Seminário internacional sobre perdas na armazenagem e transporte de grãos acontece dias 28 e 29 de novembro
Com mais de 13 mil hectares de tomate industrial cultivados no último ano, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), o estado de Goiás se mantém como principal produtor do país. Na região, agricultores de tomate rasteiro têm conquistado índices positivos em produtividade e qualidade com o uso de biotecnologia, atendendo a requisitos importantes da indústria como coloração e º°Brix (teor de sólidos solúveis totais).
Estudo realizado pela Alltech Crop Science, na cidade de Morrinhos (GO), apontou que o uso de soluções naturais à base de aminoácidos e potássio, na fase de maturação do tomateiro, contribuiu com o incremento de aproximadamente 13% em produtividade total que, ao final, proporcionou um aumento de quase 20% no rendimento industrial do fruto. Além de melhor índice de frutos maduros e ºBrix.
“Essas ferramentas promovem redução do estresse fisiológico da planta de maneira natural, proporcionando balanço hormonal. Dessa maneira, o vegetal apresenta desenvolvimento mais adequado, principalmente na estrutura dos frutos. Isso vai resultar, ao final, em frutos de maior peso, melhor coloração, maior uniformidade, além de ganhos nos índices de características industriais, como o ºBrix, firmeza, etc.”, explica o engenheiro agrônomo Marcos Revoredo, gerente técnico especializado em hortifrúti da Alltech Crop Science.
Práticas positivas
A sustentabilidade agrícola é essencial durante todo o ciclo produtivo do tomate industrial visando tanto a rentabilidade quanto a segurança alimentar da população. A promoção deste equilíbrio, aliada ao incremento de produtividade e qualidade do alimento, exige atualização constante das práticas de manejo. Diante disso, os produtores brasileiros de tomate têm inserido, cada vez mais, a biotecnologia nos seus processos de produção. As soluções buscam potencializar os recursos naturais, por meio do uso de componentes da própria natureza.
A biotecnologia pode ser aplicada durante todo o ciclo da cultura, desde os cuidados com o solo até a maturação dos frutos de tomate. Os produtos são fertilizantes e soluções à base de polissacarídeos oriundos de processos de fermentação, extratos vegetais, além de macro e micronutrientes complexados por aminoácidos de qualidade, formulados conforme a necessidade de cada fase.
“Temos a premissa de quanto mais natural melhor, esta é a base de nossos produtos. Para isso, procuramos maximizar o uso dos recursos naturais disponíveis. Os resultados no campo são melhores quanto menos interferimos no meio. E quando há a necessidade da interferência, é necessário ser extremamente efetivo. Hoje ‘menos é mais’”, explica o engenheiro agrônomo Leonardo Porpino, gerente técnico nacional da Alltech Crop Science. Nos últimos anos, a empresa, que desenvolve soluções naturais para os desafios da agricultura, apresenta média de crescimento de aproximadamente 30% no Brasil.
Cuidado amplo
Com um portfólio composto por mais de 20 soluções, a Alltech Crop Science possui quatro linhas de produtos. A Linha Solo, lançada recentemente pela empresa, busca condicionar a planta a absorver e aproveitar melhor os elementos contidos na rizosfera. Já a Linha Proteção tem o objetivo de manter o equilíbrio nutricional contribuindo para um cultivo mais saudável. Completam o portfólio ainda a Linha Nutrição, que fornece à planta elementos essenciais complexados por aminoácidos, facilitando a absorção dos nutrientes, e a Linha Performance, que auxilia em uma maior ativação do metabolismo vegetal.
Para os melhores resultados no tomate indústria, o especialista em hortifrúti Marcos Revoredo indica o Bulk®, fertilizante organomineral classe A composto de potássio e aminoácidos que atua na translocação de carboidratos e no desenvolvimento geral das plantas e o Liqui-Plex® Finish, produto à base de potássio complexado por aminoácidos livres que auxilia no enchimento de frutos, melhorando os aspectos qualitativos.
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