Produtores de tabaco da região serrana do RS poderão devolver embalagens vazias de defensivos

24.05.2012 | 20:59 (UTC -3)
Eliana Stülp

Destinar as embalagens de defensivos passou a ser lei em 2002, por meio do Decreto 4.074. Dois anos antes da lei, entretanto, um programa já percorria município do interior do Rio Grande do Sul com este objetivo. Trata-se do Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos , desenvolvido anualmente de forma itinerante pelo SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) e empresas associadas, em parceria com a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil).

Entre 28 de maio e 12 de setembro, um novo ciclo será realizado, percorrendo 112 municípios da Serra do Rio Grande do Sul. “O programa leva aos produtores de tabaco a oportunidade de destinar corretamente os recipientes vazios de defensivos , inclusive aqueles que tenham sido utilizados em outras culturas”, destaca o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. Quem adere ao programa e entrega as embalagens tríplices lavadas, recebe recibos - fundamentais para apresentação aos órgãos de fiscalização ambiental.

A primeira coleta do programa aconteceu em 23 de outubro de 2000, em Rio Pardinho, localidade de Santa Cruz do Sul (RS). Inicialmente, o programa tinha como objetivos preservar o meio-ambiente e atentar para os aspectos de saúde e segurança do produtor rural. A partir de 2002, passou a atender também a legislação vigente, oferecendo comodidade aos produtores de tabaco na devolução destas embalagens. Com 11 anos, o programa é sucesso entre os produtores de tabaco: já foram 7,9 milhões de embalagens recolhidas desde seu início, no ano 2000.

Somente no ciclo 2010/2011, quase 1,6 milhão de embalagens foram recebidas em 2,6 mil localidades, nos 570 municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. No Paraná, iniciativas semelhantes realizadas pelas centrais locais são apoiadas pelas empresas associadas ao SindiTabaco.

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