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Segundo dados do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), as regiões citrícolas do Estado de São Paulo registraram, no período entre janeiro e maio, uma das maiores quedas na produção de laranja. No total, a produção diminuiu cerca de 6% em relação ao ano anterior e o prejuízo chegou a 200%. Segundo Vinícius Trombin, coordenador de pesquisa da entidade, o motivo para a baixa está no clima. “Após outubro de 2015, com a alta temperatura, as árvores não tiveram um período prolongado para seu desenvolvimento que pudesse provocar um novo florescimento”, explica.
De acordo com Trombim, especialistas passaram os últimos meses monitorando dezenas de plantações. “Na região de Matão e Itapetininga, houve um acréscimo na safra em 8,8% e 17%, respectivamente, o que aumentou o número de frutos por árvore. Nas outras 10 regiões citrícolas houve um decréscimo no número de frutos por árvores”, analisa.
Mesmo com acréscimo, a cidade de Matão (SP), pode fechar a colheita com queda de 18%, quando comparado com 2015. “A safra de laranja de 2016 do principal parque citrícola do Brasil deverá ser de 245 milhões de caixas, podendo aumentar esse número se voltar a chover”, finaliza o coordenador da Fundecitrus.
Segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, entre fevereiro, março e abril a chuva ficou abaixo da média do mês. Em maio, do dia 01 até o último dia 18, já foram acumulados em Matão um total de 32 milímetros, sendo que a média é de 62 milímetros. Ou seja, praticamente já choveu metade do esperado para o mês inteiro. Até segunda-feira (23) há previsão de chuva para a região de Matão e Itapetininga por causa da passagem de uma nova frente fria por São Paulo, o que pode atrapalhar os trabalhos no campo na hora da colheita. Volta a esfriar e os produtores devem ficar atentos à queda de temperatura até o fim do mês.
Para Junho, a tendência é de pouca chuva na região. “Para se ter uma ideia, a média de chuva para o mês é de apenas 32 milímetros. Os produtores devem esperar por chuva e temperatura perto da média. Ou seja, teremos tempo seco e frio, na maior parte do tempo”, finaliza Nascimento.
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