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Empresa oferece soluções em sementes, defensivos e agricultura digital para o manejo eficiente das lavouras
Goiás tem estimativa de aumento da produção do grão em 6,7% na safra
2021/2022. O volume produzido deve chegar a 15 mil toneladas, tendo como
um dos fatores de influência o incremento na produtividade média. Na
comparação com a safra anterior (2020/2021), a produtividade média deve
crescer 11,8%, atingindo 2,7 toneladas/hectare, melhor desempenho do
País.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Tiago Mendonça, a
produção de café no Estado vem conquistando cada vez mais espaço no
mercado, tanto por causa da qualidade do grão quanto pela alta
produtividade em campo. “É uma atividade, ainda, com grande potencial a
ser explorado e uma janela de oportunidade para produtores goianos,
especialmente no mercado internacional. Com investimentos no setor, será
possível para o Estado diversificar ainda mais a pauta de produção, com
mais culturas em evidência, resultando, até mesmo, em mais empregos e
renda no campo e nas cidades”, enfatiza.
Um dos autores do
capítulo ‘Análise da Cadeia Produtiva do Café em Goiás’, que integra o
livro ‘O Papel do Agronegócio Brasileiro nas Novas Relações Econômicas
Mundiais’, o superintendente de Produção Rural Sustentável da Seapa,
Donalvam Maia, confirma que o produto goiano possui várias
características positivas, confirmadas pelo alto índice de exportações
para a Europa. “É um mercado extremamente exigente. O Estado possui a
maior produtividade média de café arábica do País e uma excelente
qualidade de grãos, com sistema de produção de alta tecnologia e de
plantio em área irrigada, o que explica o excelente desempenho
produtivo. Os ganhos na produtividade, decorrentes das boas condições
climáticas, tecnologia e da prática de irrigação permitem a obtenção de
vantagens e diferenciação em relação aos custos e qualidade do produto,
colocando o estado como um grande potencial de expansão de produção”,
enfatiza.
O boletim técnico da Seapa do mês de fevereiro traz ainda análises e
números sobre a produção goiana de bovinos, suínos, frangos, lácteos,
soja e milho. Entre os dados disponíveis estão indicadores de produção,
produtividade, área plantada, exportações e Valor Bruto de Produção
(VBP). “É uma radiografia atualizada dos principais produtos da pauta
agro de Goiás. Por conseguir juntar os números mais relevantes com
análises qualificadas, o Agro em Dados vem conquistando cada vez mais
espaço junto a formadores de opinião, gestores públicos, líderes
setoriais e empreendedores rurais”, destaca o titular da Secretaria,
Tiago Mendonça.
Dos sete segmentos compilados pelo Agro em Dados,
a maioria fechou o ano passado com estimativa de aumento do Valor Bruto
de Produção (VBP): bovinos (+15,0%), frangos (+31,3%), soja (+21,9%),
milho (+15,3%) e café (+26,8%). As exceções foram suínos (-6,9%) e leite
(-0,9%). A projeção para o VBP total da agropecuária goiana em 2021
alcançou R$ 98,7 bilhões (alta de 14,9% em relação ao ano anterior). As
lavouras responderam por R$ 66,4 bilhões e a pecuária, por R$ 32,3
bilhões.
Para a safra de grãos 2021/2022, a expectativa geral é
positiva. As estimativas são de crescimento do volume de produção de
soja (+4,6%) e de milho (+52,0%). No caso da oleaginosa, a produção de
14,3 milhões de toneladas deve manter Goiás como quarto maior produtor
entre os Estados e o DF, com 10,2% da produção nacional. “Após o recorde
na exportação de soja no ano passado, a tendência é que o mercado
continue aquecido este ano. A expectativa é superar o desempenho do
último ciclo”, afirma o superintendente Donalvam Maia.
Gerente de
Inteligência de Mercado da Seapa, Juliana Dias Lopes ressalta que, no
geral, as condições climáticas favoreceram o cultivo da primeira safra.
“E os preços atrativos, principalmente da soja, estimularam os
investimentos em sua produção”, completa. A área plantada de soja em
Goiás deve aumentar 7,9% e atingir 4 milhões de hectares.
No caso
do milho, o Estado deve produzir 12,8 milhões de toneladas, ficando na
terceira posição no ranking nacional e respondendo por 11,4% da produção
brasileira. Na comparação com a safra anterior, a estimativa é de
acréscimo de 3,5% na área plantada e de 46,9% na produtividade média da
cultura em Goiás. Com o resultado, a área plantada deve chegar a 1,9
milhão de hectares e a produtividade média, a 6,7 toneladas por hectare.
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