Produção da Embrapa é selecionada no Circuito Tela Verde

14.06.2010 | 20:59 (UTC -3)

O vídeo Quebrou a língua - Gente, cultura, cidadania e esperança é uma das 51 produções selecionadas na II Circuito Tela Verde 2010, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

A produção vai compor o kit de quatro DVDs com os melhores trabalhos que serão enviados para 1.100 espaços exibidores em todo o Brasil. Comunidades rurais e urbanas, remanescentes de quilombolas, cooperativas de catadores, assentamentos, entre outros terão acesso ao material como forma de divulgação de experiências e motivação ao debate sobre temáticas ambientais. Quebrou a Língua tem a direção do jornalista Elias Rodrigues, da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), com a supervisão do pesquisador Agostinho Dirceu Didonet, da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás/GO).

Segundo a consultora Fabiana Mauro, do Departamento de Educação do MMA, o objetivo da mostra ao reunir as produções selecionadas em um kit e distribuir foi atender à demanda dos diversos perfis de segmentos, de diferentes graus de escolaridade, garantindo assim a identificação da linguagem e a facilidade de compreensão. “Por meio do audiovisual, a comunicação é muito mais eficiente junto às comunidades e a possibilidade de as pessoas “se verem” nos personagens e depoimentos aumenta”, explica ela. A escolha, de acordo com ela, teve como critérios básicos, além do conteúdo, a qualidade técnica dos vídeos.

Respeito ao homem do campo - Editado pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília-DF), em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)/Goiás e a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped), a produção Quebrou a Língua retrata o trabalho desenvolvido em todos os projetos de assentamentos goianos e homenageia o primeiro deputado camponês Zé Porfírio, que se destacou na luta pela terra na região, ao liderar a Revolta de Formoso ou a Revolta de Trombas, no Estado de Goiás.

“É muito bom saber que o alcance desse trabalho vai ser grande, porque foi um trabalho difícil até que fosse concluído”, explica o pesquisador Agostinho Didonet. “Não abrimos mão dos depoimentos, da participação de gente simples, falando das suas tristezas, alegrias, sofrimentos, em vez de participações técnicas e pouco acessíveis às pessoas comuns”.

Após três meses e mais de 60 fitas gravadas, o resultado foi o vídeo de 28 minutos de duração, lançado oficialmente em outubro de 2007, durante a IV Feira Nacional de Agricultura Familiar, em Brasília. “Foi uma experiência gratificante, porque ficou provado que é possível desenvolver pesquisa de forma participativa, com respeito ao homem do campo e a partir da troca de experiências”, resume o jornalista Elias Rodrigues, referindo-se às principais ações destinadas à recuperação de áreas degradadas em projetos de reforma agrária, com estímulo ao potencial produtivo e à capacidade de integração dos agricultores.

Para assistir ao vídeo basta acessar

Fonte: Embrapa

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