Isolamento de plantas é necessário para evitar entrada de patógenos exóticos no Brasil
IAC mantém o único quarentenário público de São Paulo. Instituto tem permissão para receber materiais vegetais de todas as espécies
Se o mês de março foi atípico pelas medidas de isolamento social e o grande fluxo de consumidores no varejo para estocar alimentos. Mas, e agora em abril? A PMA Brasil, entidade que representa a indústria de flores, frutas, legumes e verduras, acredita que prever o que o consumidor quer é o grande desafio, daqui para frente: “a imprevisibilidade das últimas semanas exigiu um esforço e mudanças de estratégia de gestão de pessoas, logística e comercial de todas as empresas para atender todo o país e garantir o abastecimento. A primeira etapa foi vencida, “a duras penas” por todos os lados. A pergunta agora é: quais são os produtos que os consumidores continuarão consumindo? Prever esse comportamento será o diferencial para que a indústria de frutas, flores, legumes e verduras possa se organizar e passar por essa fase difícil”, expõe em documento sobre a conjuntura do setor.
Em resumo, o cenário do setor mostra que as frutas, legumes e diversos (batata, alho, cebola e ovos) continuam sendo os produtos mais procurados. O produtor vê com preocupação o aumento do custo do frete, principalmente para o sul e nordeste.
Folhosas – forte redução na venda para restaurantes, 35% menor a semeadura no cinturão verde de SP. Produtores em dificuldade;
Flores- o mais prejudicado com mais de 70% de queda nas vendas;
Exportação – estáveis, com alguma dificuldade no transporte aéreo; problemas nas aduanas do Chile e Argentina pelas restrições desses países;
Importação – redução na demanda de maçã, pera, kiwi, ameixa e citrus; observação da taxa de câmbio;
Varejo – desacelerou demanda, pois consumidor está seguro que não haverá desabastecimento;
Food Service - estagnado.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura