Presidente da Fepagro é eleito para a Academia Francesa de Agricultura

O diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos, foi eleito membro da Academia Francesa de Agricultura. Ele é o quarto brasileiro a ingressar na renomada academia, como correspondente exterior. A Academia Francesa de Agricultura (

), fundada em 1761, é uma das mais importantes instituições no mundo ligada às áreas de agricultura, alimentação e meio ambiente. Para fazer parte da Academia de Agricultura da França, o candidato passa por rigorosa análise feita por um colegiado.

"A minha relação com as instituições de pesquisas francesas depois de muitos anos e a visão holística que adquiri na minha vida acadêmica, associando os aspectos científicos, sociais e políticos da agropecuária, foram primordiais para a minha eleição. Acredito que também tenha contribuído a interface entre agricultura e meio ambiente presente em meus trabalhos", avalia Danilo.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, em reunião-almoço no Palácio Piratini ocorrida nessa segunda-feira (25), felicitou o diretor-presidente da Fepagro por sua eleição como membro da Academia Francesa de Agricultura. Tarso Genro frisou que a eleição de Rheinheimer para a Academia é a constatação de que a Fepagro é comandada por um profissional com grande reconhecimento científico, tanto no âmbito nacional quanto internacional. O governador ainda destacou que a escolha de Danilo para a Academia corrobora o seu acerto ao nomeá-lo para chefiar a Fepagro, principalmente neste momento de reestruturação e consolidação de credibilidade da Fundação.

Durante a ocasião, em que estava sendo recepcionada uma comitiva de pesquisadores cubanos, estavam presentes várias autoridades do governo gaúcho, entre os quais os três secretários titulares das pastas ligadas à agropecuária e à pesquisa - Luiz Fernando Mainardi, Ivar Pavan e Cleber Cristiano Prodanov -, os quais têm sido parceiros incondicionais de Rheinheimer na política de revitalização da Fepagro.

Danilo Rheinheimer dos Santos é agrônomo, mestre, doutor e pós-doutor pelo INRA-Versailles/França, com ênfase em Ecotoxicologia. É professor associado da UFSM, pesquisador I do CNPq e possui ampla experiência na área de agronomia, com ênfase na biogeoquímica dos elementos e na contaminação ambiental. Coordena projetos de cooperação internacional com vários países, em especial, com a França, Argélia e Moçambique.