GTS do Brasil ampliará sua área de atuação
Os preços mundiais dos alimentos recuaram 3,7% em 2014, na comparação com o ano anterior, segundo o levantamento divulgado ontem pelo FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação. Esta foi a terceira retração anual consecutiva e ocorreu apesar de os preços das carnes terem atingido o maior patamar desde o ano 2000.
O indicador, que mede uma cesta de produtos alimentícios comercializada no mundo, ficou em 202,1 pontos em 2014 – o menor nível em cinco anos. Esse resultado foi motivado, sobretudo, pela forte redução de 12,5% nos preços médios de grãos e cereais, em decorrência da oferta global abundante, principalmente a soja.
Os valores dos produtos lácteos também caíram 7,7% na comparação com 2013, devido à maior oferta mundial de leite e à redução nas compras de grandes importadores, como China e Rússia.
O único índice que teve valorização foi o que apura os preços das carnes, que subiu 8,1% em relação ao acumulado em 2013.
Em dezembro, o índice de alimentos da FAO caiu 1,7% em relação a novembro, depois de três meses estável. O indicador ficou em 188,6 pontos. De acordo com a entidade, os valores do açúcar e do óleo de palma foram os maiores responsáveis pela baixa mensal.
Mas uma ampla oferta mundial de grãos, a valorização do dólar e a queda nos preços do petróleo contribuíram para o resultado.
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