Prazo para vacinar o rebanho contra a aftosa termina dia 31

28.05.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Comunicação FAEPA/S

O Sistema FAEPA/SENAR-PB alerta para o encerramento da primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a febre aftosa na próxima semana e conclama os produtores a vacinarem o seu rebanho.

Somente com o gado vacinado é possível garantir a saúde dos animais e obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para venda e transporte de animais e para obtenção de financiamentos. Não vacinar os animais dentro do prazo pode resultar em multa. Ao vacinar o seu rebanho exija a nota fiscal da vacina e em seguida comprove que cumpriu com a sua responsabilidade de criador nos escritórios das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAVs) e nas sedes da Emater espelhadas pelo estado.

De acordo com o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba, 2012 é um ano crítico para o estado que tenta alcançar o status de zona livre de aftosa com vacinação e tem como uma das metas, vacinar 90% do seu rebanho. “Com vontade política e comprometimento de todos, principalmente do produtor, tenho certeza de transformaremos a Paraíba em Zona Livre de Febre Aftosa, o que irá colocar o estado em condições de comercializar seus rebanhos e produtos tanto em nível nacional quanto para exportação”.

Desde o dia 15 de maio, a Paraíba encontra-se impedida de transportar e comercializar animais e produtos derivados in natura para os outros estados do nordeste. A barreira sanitária foi instalada, com exceção do Rio Grande do Norte, para que os estados vizinhos (Pernambuco e Ceará) possam mudar a classificação de médio risco da febre aftosa para área livre com vacinação, o que impede que os rebanhos tenham qualquer tipo de contato.

Doença contagiosa, causada por um vírus de rápida multiplicação. Ataca os animais de casco dividido, como búfalos, porcos, cabras, ovelhas e principalmente, os bovinos. É transmitida por animais infectados, materiais e equipamentos contaminados e pessoas que tiveram contato com o vírus.

A aftosa, no entanto, não provoca doenças no homem, mas acaba mostrando que o rebanho não é bem cuidado, que falta higiene e sanidade. O gado emagrece, produz menos leite, fica proibido de ir para o abate, será sacrificado e ainda cria uma barreira para as exportações de carne e outros produtos brasileiros.

O animal com febre aftosa é rejeitado em diversos países na Europa e também nos Estados Unidos, pois é uma doença que afeta toda a economia daqueles que já erradicaram a enfermidade.

Os animais contaminados apresentam febre alta, aftas na língua, lábios e gengiva, úlceras e feridas nos cascos e no lombo, dificuldade em se movimentar, uma baba abundante e costumam se isolar do rebanho.

A única maneira de combater a doença é por meio da vacinação.

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