ESPECIAL AGRISHOW: Demonstrações de Agricultura de Precisão dão show de tecnologia na Agrishow
Mato Grosso é o maior produtor de milho do país e responde por 63% da produção da região Centro Oeste. Atualmente, produz 21 milhões de toneladas por safra e, em 2023, o cultivo deve atingir 5,7 milhões de hectares no Estado. A alta produção tem um entrave: os baixos preços pagos pelo cereal.
Para fomentar a discussão sobre novas utilizações do milho no Estado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) e a Novozymes realizam o II Fórum de Etanol de Milho no dia 14 de maio, no auditório da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília.
“O objetivo é mostrar para a sociedade e para os parlamentares a realidade da produção de etanol de cereais. Também queremos discutir os entraves de regulamentação para que o etanol se torne o principal combustível do Brasil”, diz Cid Sanches, gerente de Planejamento da Aprosoja. Ele conta que atualmente há três usinas em Mato Grosso e, em 2016, haverá duas em Goiás e um em Mato Grosso do Sul.
No ano passado, a Aprosoja apresentou um estudo que comprova a viabilidade do etanol de cereais no Estado. Tomando como exemplo uma usina full (que produz etanol somente a partir de cereais), com o processamento de mil toneladas de milho por dia seriam produzidos 130 mil metros cúbicos de etanol por ano, e 80 mil metros cúbicos de DDG – farelo proteico originado do cereal, muito utilizado para alimentação animal.
Isso sem contar com a geração de CO2 , outra oportunidade de negócio. Nos cálculos feitos no estudo, com a situação atual da legislação tributária para etanol, o investimento de US$ 69 milhões na construção da usina teria retorno em 66 meses, contando com a construção. O lucro líquido seria de 10% e a taxa de retorno, por volta de 25%.
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