Lavoura de arroz para a abertura oficial da colheita tem plantio finalizado
A assinatura de renovação do Programa Milho e Feijão Após a Colheita do Tabaco na última quinta-feira, 29 de outubro, na Secretaria de Estado e Pesca, em Florianópolis (SC), deverá incentivar a diversificação nas propriedades de produtores que possuem como principal fonte de renda o tabaco.
Participaram da renovação o secretário de Estado de Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catariana (FETAESC) Walter Drescher, o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (FAESC), Enori Barbiere, o presidente da Associação dos Fumilcutores do Brasil (Afubra), Benício Werner, o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Gilmar Antônio Zanluchi.
Moacir Sopelsa reafirmou a importância do programa ao renovar a parceria que, segundo ele, beneficia o produtor de tabaco catarinense. Segundo o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o programa contribui para a conscientização quanto às alternativas de produção. "O programa está sendo coordenado pelo SindiTabaco desde 2014 e tem trazido bons resultados para o produtor", avalia.
Além das empresas associadas ao SindiTabaco, técnicos das entidades parceiras auxiliarão na divulgação das vantagens do plantio, assistência técnica e capacitação de produtores, incentivo à diversificação da propriedade, redução dos custos de produção de proteína animal (carne, leite e ovos), uso de práticas conservacionistas, como plantio direto e cultivo mínimo.
• Diversificar suas atividades
• Proteger o solo da erosão
• Aproveitar o residual da adubação do tabaco
• Evitar a proliferação de pragas e ervas daninhas
• Colher mais alimentos para a sua família
• Economizar na alimentação dos animais
• Gerar renda extra na propriedade
• A melhor época para semear o milho e o feijão da safrinha é imediatamente após a colheita do tabaco, na maioria das regiões entre os meses de janeiro e fevereiro;
• Não há necessidade de fazer adubação de base na resteva do tabaco. Basta apenas uma adubação de cobertura com Ureia, utilizando de 2 a 3 sacos por hectare;
• Para o plantio de milho, faça uma linha sobre cada camalhão de tabaco. Se utilizar máquina de tração animal, regule para cair entre 6 a 8 grãos por metro corrido. Se optar pelo uso do saraquá, coloque 3 sementes por cova, na distancia de 40 em 40 centímetros;
• Para o plantio de feijão, faça duas linhas sobre cada camalhão de tabaco. Regule o saraquá para cair entre 3 a 4 grãos por cova, na distancia de 40 em 40 centímetros. Não se esqueça de utilizar o bico adaptado, no caso de Plantio Direto. Se utilizar semeadeira, deixe cair entre 10 a 12 grãos por metro corrido;
• Informe-se com Técnicos de Assistência do seu município para obter as melhores informações sobre variedades mais indicadas e procedimentos técnicos mais adequados.
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