Pitanga pode ser solução para câncer de útero

22.04.2010 | 20:59 (UTC -3)

Embrapa pesquisa propriedades funcionais da fruta nativa.

A ciência está sempre buscando inovações para cura de doenças ou males que prejudicam à saúde da população. A pesquisa agropecuária tem muito a contribuir com esta área. A pesquisadora Márcia Vizzotto, da Embrapa Clima Temperado( Pelotas-RS) tem novidades na área do câncer, através do estudo de melhoramento da pitanga, fruta nativa da região Sul do Estado. A ação faz parte de um estudo entre a unidade de pesquisas e a Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

A Embrapa Clima Temperado colabora na primeira parte da pesquisa, dentro do programa de avaliação e seleção da fruta, onde são exaltadas suas propriedades funcionais. De acordo com a pesquisadora essa atividade inicial, buscou caracterizar a pitanga, identificando seus teores de antocianina, de carotenóides e de compostos fenólicos que promovem a ação antioxidante das frutas. Num segundo momento, explica Márcia Vizzotto, a unidade de pesquisas, passou a identificar compostos e a elaborar seus extratos e atualmente, o pesquisador americano Michael Wargovich está fazendo testes em células cancerígenas.

Após testes preliminares com as pitangas de coloração laranja, vermelha e roxa, os pesquisadores envolvidos no projeto descobriram que a pitanga roxa é capaz de inibir e, até mesmo, matar as células causadoras do câncer de cólon (intestino grosso). “Estamos animados com essa perspectiva, e estamos incentivando a produção e o seu consumo como fruta alternativa, já que é nativa e possui facilidade de produção”, falou animada Márcia Vizzotto.

A pesquisadora diz ainda que a pitanga é uma boa opção aos produtores que estão insatisfeitos com as alternativas de produção de frutíferas na região e estão enfrentando dificuldades nessa área, e também, por que está fruta possui características funcionais. “ Esse projeto dá visibilidade a pitanga, pois sabemos que os consumidores estão alertas a alimentos que trazem benefícios à saúde”, completa Márcia Vizzotto.

Fonte: Embrapa Clima Temperado - (53) 3275-8211 /

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