Pesquisadores da Colômbia conhecem tecnologias da Embrapa para o cultivo de cajueiro

A Embrapa Agroindústria Tropical recebe, de 19 a 23 de setembro, técnicos da Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária (Corpoica) e do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat). O objetivo da missão internacional é conhecer tecnologias inovadoras no que se refere ao cultivo de cajueiro no Brasil, nas áreas de sistema de produção, colheita, pós-colheita e processamento industrial.

Participam da missão a líder do Programa de Pesquisa de Caju da Corpoica, Laura Arango, o coordenador da Rede de Pesquisa de Fruteiras da Corpoica, Javier Orlando Rodríguez, o chefe do Programa de Frutas Tropicais do Ciat, Alonso González, e a engenheira de alimentos Nora Sanchez.

A pesquisadora Laura Arango já esteve em Fortaleza antes, integrando uma missão técnica com objetivo semelhante. Segundo ela, a visita é importante por "fortalecer os vínculos da instituição com a Embrapa".

Em junho, o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fábio Paiva, foi um dos palestrantes do curso “Tecnologías de producción, procesamiento y comercialización del Marañón (caju)”, ocorrido na cidade de Villavicencio, em Meta (Colômbia). Na ocasião, ele pôde conhecer a realidade das agroindústrias colombianas.

O interesse dos pesquisadores colombianos, afirma Fábio Paiva, reside nas áreas agrícola e industrial. O país possui cerca de 10 mil hectares de área plantada de cajueiro, cuja maior concentração ocorre nas regiões norte e central. A produção, contudo, ainda não é exportada e o pedúnculo do caju (falso fruto) não é explorado de forma comercial.

Na segunda-feira, os visitantes participarão de palestras e percorrerão as instalações da Unidade. Na terça, eles irão ao Campo Experimental de Pacajus, onde obterão informações sobre produção de mudas, jardins clonais, banco germoplasma, coleção de fruteiras tropicais, colheita do caju, beneficiamento de castanha e produção. Na quarta e quinta, a comitiva visitará plantações de cajueiro e agroindústrias locais. A visita se encerra na sexta, com um dia livre destinado a conhecer os produtos feitos a partir da castanha e do pedúnculo de caju.