Pesquisadoras participam de degustação na Ufla

16.12.2010 | 21:59 (UTC -3)

As pesquisadoras da Embrapa Café Helena Maria Ramos Alves e Sttela Dellyzete Veiga Franco da Rosa participaram da mesa de degustação às cegas com 12 amostras de alguns dos cafés mais valorizados do mundo como Kênia, Etiópia, Indonésia, Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Colômbia e Brasil. Na mesa de degustação havia somente cafés finos comerciais, com variações de torra próprias de cada produto. A experiência foi oferecida pelo professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Flávio Meira Borém no Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café daquela Universidade.

 

O objetivo foi mostrar aos participantes que o consumidor comum, não degustador profissional de café, pode distinguir nuances diferenciadas de sabores e aromas dos cafés especiais, mesmo sem ter nenhum conhecimento específico sobre degustação. A mesa foi montada de tal forma que se consegue perceber as diferenças de sabores e de qualidade dos mais variados tipos de café à medida que se avança na degustação.

 

“Essa experiência prática de análise sensorial aliada aos conhecimentos da disciplina de Degustação de Café que estamos fazendo com o professor Flávio vai ajudar na distinção de cafés de diferentes origens no Brasil e na integração da equipe de pesquisa do projeto de Indicação Geográfica da Serra da Mantiqueira com a do professor Flávio Borém. O projeto é financiado pelo Consórcio Pesquisa Café”, diz Helena.

 

Para Sttela Veiga, também pesquisadora da Embrapa Café, o evento foi uma experiência nova e também um sucesso. “Achei muito didático, pois apesar da diversidade existente foi possível percebemos as diferenças em qualidade de cafés de várias regiões do mundo, como os de Sumatra e o café mais caro do mundo, o Kopi Luwak. Além disso, constatamos que é possível desmistificar a degustação de cafés, tornando-a acessível também para os leigos”, avalia. Para a pesquisa em café, segundo Sttela, a degustação traz informações importantes. “A qualidade da bebida depende de vários fatores e, assim como para semente, aspectos fisiológicos também afetam a qualidade do grão”, explica.

 

A experiência envolveu tanto professores e pesquisadores que tem o café como tema de seus estudos, quanto consumidores curiosos sobre novos sabores. Para o professor Flávio Borém, “o Brasil tem grande potencial de crescer na oferta de cafés diferenciados e de qualidade”.

 

Flávia Bessa

Área de Comunicação & Negócios da Embrapa Café

(61) 3448-4566

comunicacao@sapc.embrapa.br

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