Brasil deverá ter 44,5% do mercado mundial de carnes em 2020
Durante a conferência anual de dessalinização e purificação da água, que será realizada no período de 10 a 12 de março em Chennai, na Índia, o pesquisador Paulo Sérgio de Paula Herrmann Jr. vai apresentar um nanosensor óptico, de baixo custo, para medir o pH da água natural.
O trabalho desenvolvido na Embrapa Instrumentação Agropecuária apresenta novas técnicas que podem ser utilizadas para realizar pesquisas com pesticidas em água, usando eletroquímica e biossensores, além do sensor língua eletrônica com polímeros condutores para avaliação da qualidade global.
Herrmann foi convidado pelo presidente do Comitê Organizador Internacional, P.K. Tewari e autoridades de outros órgãos ligados ao tema. A palestra do pesquisador brasileiro será proferida no dia 11, na sessão “Nanotecnologia para dessalinização e tratamento de água”, no Radisson GRT Hotel, em Chennai, capital e a maior cidade do estado
de Tamil Nadu <
>, localizado no extremo sul da Índia
. A sessão será realizada como parte da cooperação Índia-Brasil-África do Sul (IBAS) em Nanotecnologia.
A conferência pretende reunir todos os especialistas para discutir tópicos referentes ao gerenciamento de recursos, tratamento do desperdício da água, revisão do estado da arte de tecnologias sobre a dessalinização e purificação da água, estudos de caso, aspectos políticos e financeiros.
Herrmann é graduado em engenharia elétrica/eletrônica pela Faculdade de Engenharia de Barretos, com mestrado em engenharia elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos/USP, e doutorado em físico-química, pelo Instituto de Química de São Carlos/USP, Brasil e IBM Almaden Research Center, San Jose, Califórnia, Estados unidos. Durante o pós-doutorado na Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, na área de nanotecnologia, em 2003, trabalhou no desenvolvimento de dispositivos à base de polímeros eletrônicos. De acordo com Herrmann, a pesquisa supervisionada pelo professor Alan Mac Diarmid, Nobel de Química de 2000, conclui que é possível desenvolver sensores totalmente plástico, de papel e até de pano, com custos reduzidos e com a vantagem de serem descartáveis. “O resultado desse período foi à obtenção do conhecimento das técnicas de formação de trilha sobre plástico, papel e tecido e de polímeros condutores, que deverão ser empregadas para o desenvolvimento dos sensores com aplicação no agronegócio”, adianta.
Os sensores são, de forma geral, dispositivos que monitoram e ou detectam alterações nos parâmetros físicos e ou químicos de uma dada amostra.
Joana Silva
Embrapa Instrumentação Agropecuária
(16) 21072901
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura