Pesquisador do IEA discute a modernização da agropecuária brasileira no século XX

15.05.2013 | 20:59 (UTC -3)
Nara Guimarães

A ocupação do território brasileiro se iniciou com a fundação de pequenos povoados espalhados em diversas localidades. No princípio da colonização, após o extrativismo, o governo português encontrou na cana-de-açúcar a base de seus empreendimentos no país, com destaque para os estados de São Paulo, Bahia e Pernambuco, que mantinham relação com o exterior e quase nenhuma entre si, afirma Danton Leonel de Camargo Bini, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, em seu artigo: Formação Socioespacial e Modernização da Agropecuária Brasileira no século XX.

Durante os primeiros quatro séculos, as províncias, posteriormente transformadas em estados, foram estimuladas a crescer separadamente. Dessa forma, a atividade da cana de açúcar, nas regiões citadas; aurífera em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso; cacaueira na Bahia; de extração de borracha, na Amazônia e cafeeira em São Paulo, “mesmo tendo criado em suas regiões famílias e gerações de cidades, não construíram entre elas nenhum tipo de ligação”, afirma o autor.

No século XX, observa-se um começo de integração nacional. O cultivo de café sofre um forte abalo com a crise de 1929, mesmo assim São Paulo mantém a liderança desse processo, informa Bini. A partir daí, o autor vai discutir a inversão do modelo de acumulação no Brasil para uma estrutura produtiva sedimentada na indústria. No período pós Segunda Guerra Mundial, apresenta, além da ampliação da fluidez territorial possibilitada por investimentos no modal rodoviário, a internalização da indústria agropecuária nacional que, aliada à introdução de grandes plantas processadoras de alimentos nas principais culturas, efetiva a constituição dos complexos agroindustriais. Com a crise dos anos 1980, finaliza-se retratando as mudanças na estrutura produtiva ocorrida na década seguinte.

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