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Produtores de maracujá conhecem bem a verrugose, que, além de danificar os frutos do maracujazeiro, pode derrubar todas as folhas no início do desenvolvimento da planta e até mesmo causar a sua morte.
Para auxiliar em seu manejo, a Embrapa Cerrados vai começar neste mês uma pesquisa que visa estudar a epidemiologia da doença.
Segundo o pesquisador Ângelo Sussel, a iniciativa pretende levantar um detalhamento inédito sobre as condições ambientais que favorecem o desenvolvimento da doença. “Com essas informações o produtor poderá ficar mais atento quando o ambiente estiver favorável ao surgimento da doença”, explica. Além disso, será possível conhecer as regiões onde a verrugose tem ter maior probabilidade de se desenvolver.
O trabalho de pesquisa, que deve durar por dois anos, também busca a elaboração de uma metodologia para inocular e avaliar a doença em mudas e assim criar um parâmetro de comparação entre plantas com diferentes níveis de resistência à doença. Segundo Ângelo, esse é o primeiro passo para, em um estudo posterior, selecionar materiais genéticos resistentes.
Além de interferir no desenvolvimento da planta, a verrugose também gera outros impactos negativos para a renda do produtor do maracujá. Ela prejudica as vendas do produto in natura, pois o fruto doente apresenta verrugas e deformações na casca. Essa característica não afeta a polpa, mas provoca a rejeição pelos consumidores.
Clarissa Lima Paes
Embrapa Cerrados
(61) 3388-9945 /
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