Pesquisa genética é alternativa para rentabilidade do tomate brasileiro

22.04.2013 | 20:59 (UTC -3)
Igor Augusto Pereira

O desenvolvimento de pesquisas genéticas sobre o tomate de mesa no País pode gerar estabilidade à produção e redução de custos. É o que avalia o presidente da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (Abcsem), Luís Eduardo Rodrigues, que coordena um painel sobre a economia do fruto no Brasil durante esta terça-feira (23), às 16h10min, no Centro de Convenções da Universidade de Campinas (Unicamp), durante o 4º Seminário Nacional de Tomate de Mesa.

“Os maiores centros de pesquisa genética no mundo estão trabalhando para a obtenção de variedades que atendam as condições brasileiras, como clima, solo, fertilidade, logística de distribuição e aspectos culturais dos agricultores e consumidores”, explica o presidente da Abcsem. De acordo com ele, o foco dessas pesquisas é na maior uniformidade para o sabor e a coloração do fruto, além da resistência a doenças na lavoura.

Hoje, o mercado de sementes de tomate movimenta cerca de R$ 100 milhões, gerando R$ 9 bilhões ao varejo. Segundo Rodrigues, essa participação se dá em virtude da maior importância do desenvolvimento de novas tecnologias em sementes. “Uma das expectativas para esse ano é a disponibilização de novas cultivares, apresentando diferentes tipologias e maior adaptação ao cultivo”, ressalta.

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