Pecuária: campo nativo com problemas no RS

03.07.2009 | 20:59 (UTC -3)

O campo nativo do Rio Grande do Sul está com sua capacidade de suporte bastante comprometida em decorrência do baixo volume de chuvas e da má qualidade da forragem disponível. O retorno das chuvas permitiu a retomada da semeadura e o replantio de novas áreas com as principais forrageiras de inverno – aveia e azevém. A cana-de-açúcar começou a ser utilizada para suplementação energética do rebanho leiteiro.

Mais uma semana consecutiva de alta nos preços médios do quilo do boi e da vaca gorda. Foi o que apurou a pesquisa de preços realizada pela Emater/RS-Ascar. Desta vez, o preço médio do boi gordo passou de R$ 2,60 para R$ 2,63 o quilo vivo, alta de 1,15%. A variação da vaca gorda foi maior, 2,17%, passando de R$ 2,30 para R$ 2,35 o quilo vivo. A escassez na oferta de animais aptos para o abate, em decorrência da redução da qualidade do campo nativo e o retardo no desenvolvimento das pastagens de inverno, segue sendo a principal causa para elevação dos preços.

Devido à baixa umidade em que se encontram os solos nas principais regiões produtoras, os ovinos apresentam bom estado sanitário e nutricional, com os criadores realizando as praticas de manejo que antecedem o nascimento dos cordeiros. Neste período, é usual que os criadores realizem a descola e tosa dos posteriores das ovelhas, a administração de vermífugos e a vacinação contra a clostridiose. A principal preocupação dos produtores, no momento, está nas condições ambientais, uma vez que a chuva combinada com o frio causa sérios problemas aos cordeiros em sua fase inicial de desenvolvimento.

Informações

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

Jornalista Raquel Aguiar

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025