Vantagem produtiva dos híbridos de arroz é destaque em Gramado/RS
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural foi palco na quarta-feira, dia 21 de junho, de debates sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que integra a Comissão, participou da reunião. Lançado pelo governo no dia 17 de junho, o Plano Safra vai oferecer R$ 107,2 bilhões em créditos rurais para a agricultura comercial. O Governo Federal anunciou R$ 107,2 bilhões para financiar a produção agropecuária. O valor é 7,2% superior ao destinado no período de 2010/2011. O anuncio do plano foi feito pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Na oportunidade, o deputado Afonso Hamm destacou sobre a importância do Plano Safra. Ainda informou que no dia primeiro de julho haverá o lançamento do Plano Safra voltado à Agricultura Familiar. Hamm comentou que a preocupação é que o Plano Safra não pode estar pautado apenas em crédito. “Temos que buscar a complementação e colaborarmos no estabelecimento das políticas necessárias para as cadeias produtivas agrícolas, inclusive no seu sentido inovador, regional, que apresenta custos diferenciados”, relata Hamm ao enfatizar que é importante aproveitar o crédito e estipular por meio do Plano de Safra uma política de diversificação da atividade agrícola e pecuária.
Hamm enfatizou sobre a redução das taxas de juros das linhas de crédito oferecidas aos produtores rurais e a ampliação dos recursos oferecidos ao setor. “Os juros são acessíveis e compatíveis com a condição de uma política agrícola competitiva”, salientou.
Conforme o deputado, a agricultura é absolutamente competitiva. “Tenho dito que o pequeno só tem um caminho, que é ser grande. E para o pequeno se tornar grande ele tem que estabelecer uma economia de escala, tem que se associar e dentro do possível atuar dentro de um sistema cooperativo”, argumentou Hamm ao ressaltar que esse é um sistema que deve incentivar o agricultor a diversificar a sua cadeia produtiva, tendo em vista que um pequeno produtor pode se tornar um exportador.
O parlamentar lamentou que no Plano Safra foram cortados os recursos para os programas ligados às cooperativas. “Dada à importância do setor para a economia é inaceitável a limitação de créditos ao sistema cooperativo e associativo do Brasil”, observou.
Já, em relação à Fruticultura, a qual o deputado lidera no Congresso Nacional a Frente Parlamentar da Fruticultura, ele relatou que o setor teve avanços, no entanto, acredita que o país tem condições de inserir uma política mais efetiva num componente de mercado extraordinário existente e que muitas vezes atende inclusive o pequeno produtor.
“Temos medidas importantes na apresentação do Plano Safra, com direcionamento que alavanque e dê essa capacidade competitiva que a agricultura precisa e que o agricultor necessita para manter sua renda e dar sustentação ao país”, conclui.
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