Setor de fruticultura cresce 4,5% ao ano e se destaca na geração de empregos
O incentivo ao consumo de cacau foi tema de reunião do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, com o secretário-geral da Aliança dos Países Produtores de Cacau (Copal), Sona Ebai, terça-feira (16/12). O camaronês veio pedir que o País use sua liderança entre os produtores, principalmente nas Américas do Sul e Central, para agregar novos membros à organização. Brasil, Camarões, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Malásia, Nigéria, República Dominicana, São Tomé e Príncipe e Togo são os integrantes da Copal.
“Queremos diversificar o perfil dos membros da Aliança para nos adaptar às características do mercado e trazer, também, o setor produtivo para as discussões”, afirmou Ebai. A tecnologia tropical desenvolvida no Brasil também é importante, segundo o secretário, para ampliar a visão de alguns países cacauicultores, principalmente os africanos, que concentram 80% da produção.
Atendendo a uma sugestão do secretário-geral da Copal, o ministro Stephanes, por meio da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), designará um técnico brasileiro para atuar no Centro Agronômico Tropical de Investigação e Ensino (Catie), localizado na Costa Rica. A intenção, segundo Ebai, é que a troca de experiências com os países do Catie promova a conquista de mais parceiros produtores da região centro-americana.
Stephanes manifestou-se favorável à realização de um evento no Brasil para discutir políticas públicas agrícolas para o cacau e propiciar a troca de experiências na área. O encontro está previsto para junho de 2009 e a organização ficará a cargo da Ceplac e da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Copal - Com sede em Lagos (Nigéria), a Aliança dos Países Produtores de Cacau é uma organização intergovernamental, fundada pelo Brasil, Gana, Nigéria, Costa do Marfim e Camarões, em 1962.
O propósito do fórum é a troca de informações técnicas e científicas, a discussão dos problemas de interesse mútuo e das relações socioeconômicas entre os produtores, a segurança do abastecimento dos mercados com preços remunerativos adequados e o incentivo ao consumo.
Fonte: www.agricultura.gov.br
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