Vencedores do Prêmio Gerdau Melhores da Terra foram premiados nesta quarta-feira (1º)
Na medida em que aumenta a preferência do consumidor mundial pela carne bovina brasileira, cresce também a responsabilidade da cadeia produtiva da pecuária de corte em garantir eficiência à criação, sobretudo em questões que envolvem o uso dos recursos naturais disponíveis e o controle dos resíduos que podem colocar em risco a saúde do consumidor e o futuro do planeta.
Dentro dessa realidade que envolve atualmente os maiores e mais importantes fornecedores mundiais de carne bovina, o Brasil vem alcançado avanços significativos e, tudo isso, resultado da atuação dos técnicos e membros das principais entidades que representam a indústria exportadora da carne no país.
Apenas para se ter uma ideia do potencial do setor, em 2009, a agroindústria brasileira processou o equivalente a 9,2 milhões de toneladas de equivalente carcaça, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), e efetivou negócios com 180 diferentes nacionalidades que geraram receita de US$ 3,6 bilhões.
Para falar sobre a visão da indústria da carne sobre o boi gordo ideal, o especialista Luiz Garcia Borges consultor independente com larga experiência no setor de alimentos ministrará palestra intitulada “Indústria Processadora: Qual a melhor carne?”, durante o Painel “Evolução do Mercado Brasileiro”, na 3ª Conferência Internacional de Confinadores Interconf, às 16h, do dia 14 de setembro.
Segundo Borges, como o público da Interconf 2010 na maioria profissionais que atuam diretamente com o setor produtivo da pecuária de corte o interessante é mostrar o caminho que a carne bovina percorre depois de passar pela indústria processadora até chegar a mesa do trabalhador que faz suas refeições em restaurantes de empresas, discutindo aspectos de negociação e logística de abastecimento.
Sérgio De Zen, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Cepea/USP, observa que dentro deste contexto que envolve a produção e fornecimento da carne bovina, os confinamentos cada vez mais terão participação estratégica, atuando como importantes fornecedores de boi gordo para atender nichos específicos de consumidores que obrigatoriamente precisam ser exigentes em questões que envolvem a qualidade e a procedência do alimento, e com relação à legislação ambiental e respeito a vida e as pessoas. “Além disso, a atividade de confinamento é importante para produzir a oferta necessária ao mercado em épocas de entressafra e quando há pouco pasto para a alimentação, assim como o sistema tem a maior facilidade de se produzir animal e carnes padronizadas, facilitando a compra por parte do varejo”, destaca o especialista.
Texto Assessoria de Comunicações
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