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Será inaugurado amanhã (31 de março), o Núcleo Ambiental Água Santa do Cerrado (NASC), projeto de educação ambiental desenvolvido na Fazenda Água Santa, localizada entre os municípios mineiros de Perdizes, Pedrinópolis e Santa Juliana, no Triângulo Mineiro.
Criado a partir da constatação de colaboradores e gestores da fazenda sobre a rica biodiversidade presente nas grandes áreas preservadas do Cerrado, somado à vontade, criatividade e inovação de João Emílio Rocheto, o NASC nasceu da parceria entre Fazenda Água Santa, Bem Brasil Alimentos e BASF, com o intuito de mostrar o protagonismo do produtor rural na conservação do meio ambiente e como é possível conciliar preservação e produtividade agrícola, criando uma cadeia de valor sustentável para a bataticultura, do campo à mesa. A partir de agora, o espaço - que foi completamente reformulado para se tornar um centro de educação ambiental – poderá receber visitantes de públicos diversos.
“A produção sustentável é um valor da Fazenda Água Santa, da Bem Brasil Alimentos e da BASF. As empresas acreditam que apoiar ações como esta reforça o compromisso com o ecossistema da região onde atuam e estão inseridas”, diz Dênio de Oliveira, CEO da Bem Brasil Alimentos.
Além do projeto de educação ambiental, a Fazenda Água Santa mantém um sistema de manejo agrícola que adota práticas sustentáveis, criando uma sinergia entre conservação ambiental e produção. É um caminho onde todos saem ganhando, uma vez que, há geração de emprego, renda e desenvolvimento, aliados ao respeito pelos recursos naturais.
“A Fazenda Água Santa planta sustentabilidade e colhe batatas. Nesse sentido, abrimos nossas portas, materializando um espaço educativo para celebrar a biodiversidade do Cerrado e receber nossos parceiros, estudantes, visitantes e também nossos colaboradores”, acrescenta João Emílio Rocheto, fundador da Bem Brasil Alimentos e proprietário da Fazenda Água Santa.
Na Fazenda Água Santa encontramos diferentes fitofisionomias que fazem do Cerrado um fenômeno de rara beleza. Mais de 230 espécies de aves foram documentadas na Fazenda e em seus arredores. Isto representa mais de 30% de todas as aves que existem neste bioma. Além disso, o número representa cerca de 12% de todas as aves do Brasil. Surpreendentemente, isso significa que a fazenda contém 2% de todas as aves conhecidas do mundo. Cerca de 10 mil espécies de plantas fazem deste um tesouro de diversidade.
Além do número impressionante de aves, a equipe do NASC documentou jaguatiricas, lobos-guará, além de terem identificado que onças-pardas ainda andam nas terras. Sucuris, capivaras, queixadas, veados, tatus, raposas, gambás, duas espécies de tamanduás e quatro espécies de primatas também são encontradas por lá.
“Estruturar um programa como este em uma fazenda é dar a oportunidade para os visitantes compreenderem o que o agro faz e ao mesmo tempo celebrar a biodiversidade brasileira. Juntamente com a Fundação Espaço Eco, consultoria para sustentabilidade instituída pela BASF, participamos de todas as fases deste projeto que agora é realidade. Mais uma vez, estamos ajudando o produtor rural a preservar o meio ambiente em áreas rurais”, ressalta Eduardo Novaes, diretor de Marketing de Soluções para Agricultura da BASF.
Com o intuito de despertar a consciência ambiental na sociedade, principalmente no público infantojuvenil, o NASC apresenta uma estrutura desenvolvida especialmente para mostrar como é possível produzir em grande escala e preservar o meio ambiente.
“O foco inicial do NASC é atender crianças e adolescentes, para que possamos complementar a educação básica com a educação ambiental. Trazendo esses estudantes para o campo conseguiremos mostrar a importância do agronegócio e da preservação do Cerrado. A
intenção inicial para o ano de 2022 é que o projeto consiga abranger pelo menos 640 alunos do município de Perdizes”, diz Israel Nardin, gerente de produção da Fazenda Água Santa.
A sede do NASC foi estruturada com um espaço para receber visitantes, local de descanso, sanitários, espaço para alimentação e viveiro de mudas nativas do Cerrado. A partir da sede, foi criado um conjunto de trilhas, com cerca de 1.500 metros, pelos quais é possível ter contato direto com as riquezas do Cerrado. Há ainda um ônibus safari, adaptado com itens de segurança para uma melhor experiência de visitação.
Vale ressaltar que a equipe do NASC está orientada e foi treinada para iniciar as visitações seguindo os protocolos sanitários de cuidados contra a Covid-19. A expectativa é receber estudantes de escolas dos municípios onde o NASC está inserido, fornecedores, visitantes, autoridades locais, entre outros, e desenvolver, num futuro próximo, atividades complementares de educação ambiental para a comunidade da região.
Para a participação no programa de visitação do NASC, as instituições de ensino poderão entrar em contato com a equipe, por meio da Ana Carolina Viegas, responsável pelo projeto que poderá dar mais informações aos interessados. (E-mail: anacvr@aguasanta.agr.br).
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