Workshop debate gestão de moinhos de trigo no Rio Grande do Sul
Evento foi promovido pela Abitrigo em parceria com o Sinditrigo - RS, em Porto Alegre
Foi publicada nesta quinta-feira (12) a Portaria nº 27, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que institui o Programa de Residência Profissional Agrícola (PRPA). A nova política pública irá promover a qualificação de jovens estudantes e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins, através de estágio ou residência com treinamento prático, orientado e supervisionado.
Por meio do programa, serão custeadas bolsas-auxílio, no valor mensal entre R$ 500 e R$ 1.400, pelo período de até um ano, para alunos residentes, professor orientador e para o responsável pela coordenação técnica e administrativa do Programa. A iniciativa também arcará com os custos da participação destes em reuniões, oficinas, seminários e congressos, além das despesas para a execução das atividades.
Neste primeiro ano, serão investidos mais de R$ 9,9 milhões oriundos da ação orçamentária de Promoção da Educação no Campo. Com este orçamento, cerca de 1.200 pessoas deverão ser atendidas pelo programa em 2020. A quantidade de beneficiários poderá ser ainda maior com a realização de novas parcerias.
Os alunos residentes realizarão atividades práticas dentro das funções ligadas à respectiva formação profissional, que serão supervisionadas e acompanhadas por profissional técnico habilitado com formação na área de atuação.
A política pública é voltada para jovens com idades entre 15 e 29 anos, estudantes de nível médio ou superior e também para egressos, desde que a conclusão do curso tenha ocorrido há, no máximo, 12 meses.
Promovido pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), o programa será realizado por meio de parcerias com instituições de ensino de nível técnico, médio e superior, públicas e privadas sem fins lucrativos, como universidades, faculdades, institutos e escolas técnicas federais, estaduais e municipais, além de escolas da família agrícola.
Serão consideradas unidades residentes parceiras, empresas do agronegócio, fazendas ou unidades de produção, cooperativas, empresas de assistência técnica e sociedade civil organizada, que utilizem tecnologia de produção.
O Residência Profissional Agrícola buscará aproximar o universo acadêmico às unidades produtivas, por meio do intercâmbio de conhecimento e de tecnologias, de forma que possam contribuir mutuamente para o crescimento do agro nacional, como explica o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke.
“Iremos oportunizar a qualificação técnica desses jovens, possibilitando a união da teoria e da prática, como também a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho. Há uma procura por mão de obra qualificada no agro nacional, mas o contingente preparado para atender a essa demanda ainda não é suficiente. Desta forma, a residência possibilitará o estímulo à agropecuária, pois formará profissionais capacitados que promoverão a aumento de produtividade do pequeno, do médio e do grande produtor rural”, destaca Schwanke.
Os alunos residentes serão orientados de forma a propiciar aos agricultores assistência na produção e na comercialização, visando a melhoria da qualidade dos produtos, a redução de custos e a maximização de lucros.
Além de qualificar profissionais, o programa buscará desenvolver nos alunos o senso de responsabilidade ética por meio do exercício de atividades profissionais direcionando-os para uma vida cidadã e para o trabalho.
Outra proposta da nova política pública do Mapa é promover o aprimoramento de conhecimentos e de habilidades, por meio de treinamento intensivo profissional em serviço de uma ou mais áreas de conhecimento, com o intuito de especializar o futuro profissional para exercer a profissão e oferecer consultorias nas áreas de ciências agrárias e afins.
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