Cobertura do solo no inverno pode representar uma safra melhor no verão
Segundo especialistas, adubar as culturas de inverno pode significar maior economia e um solo mais fértil para a safra de verão
O ministro interino do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, reuniu-se nesta terça-feira (10) com representantes de vinícolas gaúchas no Rio Grande do Sul, na sede da Embrapa Uva e Vinho para tratar de interesses do segmento, como financiamento da safra da uva, implantação do Cadastro Vitivinícola Nacional e fiscalização de produtos importados.
Na segunda-feira, Novacki teve encontro na Federação dos Agricultores do Rio Grande do Sul (Farsul), onde discutiu ações para as culturas de trigo, arroz e leite. A reunião havia sido pedida pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira, ao secretário-executivo do Mapa e ao ministro, Blairo Maggi, durante a Expodireto Cotrijal, no mês de março. O objetivo é a implantação de planos semelhantes ao lançado pelo Mapa para expandir a fruticultura em parceria com o setor privado.
Novacki explicou que o objetivo é desenvolver programas de governança que vão além das soluções emergenciais. “É um projeto para unir boas práticas, estudar e abrir novos mercados internacionais, além de valorização do produto por meio de estratégias de marketing”.
Problemas enfrentados por produtores de arroz e leite são semelhantes. Questões envolvendo o Mercosul estão entre as principais reclamações. A diferença nos valores dos insumos que interferem diretamente na competitividade do produtor brasileiro foi debatida.
Dirigentes da Farsul, Fetag e Sindilat entregaram documento solicitando escoar de 50 mil toneladas de leite em pó ou o equivalente em UHT. O mecanismo utilizado seria por meio de compras governamentais e pela utilização do Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) para derivados lácteos (leite em pó, UHT e queijos).
Reuniões durante todo o dia tiveram a presença de diretores da Farsul, integrantes da equipe técnica do Mapa, parlamentares estaduais e federais, representantes da Fetag, Federarroz, Sindilat. Em 30 dias, haverá novo encontro em Brasília quando produtores de arroz e leite irão apresentar proposta de estruturação dessas cadeias produtivas.
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