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"O esforço de manter uma matriz energética mais limpa é de todos nós - e a área ambiental não vai se recusar a dar sua contraparte", garantiu na quarta-feira (12/11) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a palestra "A matriz energética e o meio ambiente", proferida no segundo dia do seminário "A Nova Matriz Energética Brasileira." O evento foi promovido em Brasília, pelo Tribunal de Contas da União, para debater a infra-estrutura do País a partir dos insumos energéticos disponíveis. "O Brasil é a terra do sol, da biomassa e dos ventos", disse Minc. E reiterou: "Além de mais limpa, queremos uma matriz energética mais eficiente, que nos afaste do risco do apagão e da poluição, e que nos permita desenvolver um país mais igualitário, levando energia renovável para todos".
Em sua exposição, o ministro lembrou que, comparativamente, o Brasil já possui uma matriz bastante limpa, por seu forte componente de energia renovável, oriundo da hidreletricidade - mas que ela está correndo riscos. "É verdade que, nos últimos leilões, o percentual de usinas térmicas a óleo e a carvão tem pesado parao lado de diminuir o peso da energia limpa e renovável na matriz, mas nada que tenha ainda tirado o mérito de ela ser essencialmente limpa e renovável."De acordo com Minc, muitas vezes se atribui ao setor ambiental a responsabilidade pela demora no licenciamento de novas hidrelétricas, o que acabaria forçando a entrada das usinas térmicas. Nesse sentido, lembrou que o governo reduziu etapas, tempo e burocracia no licenciamento ambiental sem que, com isso, se perdesse o rigor do processo. "Até porque você pode ser mais ágil e mais rigoroso", disse.
Minc lembrou também que a segunda versão do Plano de Mudanças Climáticas inclui, além de metas de redução do desmatamento da Amazônia, outras de eficiência energética e de redução de perdas não-comerciais de energia.
Fonte: www.mma.gov.br
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