Minas: 500 propriedades aptas a exportar para a UE

09.07.2009 | 20:59 (UTC -3)

Minas Gerais alcançou o número de 505 propriedades aptas a fornecer animais para frigoríficos exportadores para a União Europeia (UE). Esse número representa 39,5% das 1.277 propriedades em todo o Brasil e coloca o estado no primeiro lugar, seguido de Goiás e Mato Grosso.

A expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é aumentar ainda mais este número e chegar a 800 propriedades aptas a fornecer animais ao mercado internacional até o final deste ano.

Estar apta a exportar para os europeus significa também poder fornecer carne para os outros países, já que as exigências da UE são as mais rigorosas, além de agregar valor ao produto. Por isso, cada vez mais produtores rurais têm interesse em entrar para essa lista de exportação.

Para isso, os proprietários de fazendas precisam contratar uma certificadora e adequar a propriedade ao Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). A partir daí as propriedades passam por uma auditoria realizada por técnicos do IMA. Em seguida, os laudos são encaminhados para análise do Comitê Estadual de Assessoramento ao Sisbov (Ceas), composto por técnicos do Instituto e do Ministério da Agricultura (Mapa). Os relatórios daquelas fazendas que cumprem os requisitos exigidos para exportação são enviados pelo Mapa para a aprovação da UE.

Minas Gerais conta com 30 equipes do IMA para fazer o trabalho de auditoria nas fazendas. O Instituto possui 60 profissionais que trabalham com auditorias do Sisbov, o que permite a realização de cerca de 150 auditorias por mês.

A rastreabilidade é uma das prioridades do Governo de Minas e está incluída em um Projeto Estruturador do Estado, o Certifica Minas, que é gerenciado pelo IMA. O diretor-geral do IMA e gerente executivo do Projeto, Altino Rodrigues Neto, mostra que o Instituto possui credibilidade para desenvolver esta ação no estado e não está medindo esforço para aumentar o número de propriedade exportadoras. "A rastreabilidade apresenta-se como uma das operações mais importantes da pecuária no momento, destacando-se ainda mais na criação de uma nova cultura entre os produtores, transformando a clássica fazenda em uma empresa rural. E consequentemente possibilitando a garantia de qualidade dos produtos que chegam aos consumidores".

Sisbov

Instituído pelo Mapa, o Sisbov tem como objetivo registrar e identificar o rebanho bovino e bubalino do território nacional, possibilitando o rastreamento do animal desde o nascimento até o abate. A adesão ao sistema é voluntária para os produtores rurais, mas se torna obrigatória no caso de comercialização de carne com mercados que exijam a rastreabilidade, como é o caso da União Europeia.

Suas normas foram redefinidas através das Instruções Normativas n.º 17/2006 e 14/2009, obrigando as empresas certificadoras a compatibilizar o trabalho de identificação de animais com o gerenciamento da propriedade e do rebanho através de auditorias periódicas, otimizando o processo.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA - (31) 3235-3504 /

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