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Diante dos baixos preços para o mercado do milho e tendência de baixa nas cotações alguns produtores ainda não decidiram sobre a quantidade de milho que devem plantar na segunda safra. Os atuais preços inviabilizam a produção do grão em Mato Grosso, já que a previsão de investimento para próxima safra é de aproximadamente R$ 16,39 por saca e o preço atual gira em torno de R$ 12,35, segundo informações do Instituto Mato-Grossense de Agropecuária (Imea). “Ainda não decidi se vou plantar milho, com o atual preço e diante dos custos não está compensando”, disse o primeiro produtor visitado pela equipe da 5ª edição do Circuito Tecnológico, Dorvalino Sandri.
Na atual safra, Dorvalino deve plantar 1.940 hectares com soja, sendo 1.200 na primeira fase para garantir a janela adequada, caso resolva fazer segunda safra com milho, o que vai depender de como vai se comportar o mercado do cereal. O plantio na propriedade começou na semana passada, mas já está em 30% devido a chuvas regulares. “Desde o inicio do plantio tivemos chuva a cada dois dias e a previsão é que se termine no final do mês”, informou o gerente da fazenda, André Piloneto Neto.
O gerente técnico da Aprosoja, Nery Ribas, explica que tem notado que a preocupação dos produtores este ano é aproveitar todo potencial da soja, diferentemente do ano passado que se ansiava plantar milho na segunda safra. “Não estamos com o plantio atrasado, os produtores estão plantando na janela adequada, plantando a população adequada por hectare, ou seja, dando mais atenção à plantação de soja e com tranquilidade”. A informação é de que os produtores que adiantaram o plantio são principalmente os que vão plantar algodão na segunda safra.
Em outra propriedade visitada por uma das oito equipes do Circuito Tecnológico, a Fazenda Hervalense, foi notado que o planejamento do plantio é focado 100% na colheita. Há cuidado para não perder o grão por conta do excesso de umidade ao retira-lo da lavoura. Lá, 30% da safra 2013/14 já foi comercializada.
A expedição traçará um raio-x da safra de soja 2013/14 até o final de outubro por meio de questionamento referentes à qualidade de sementes, fertilizantes, manejo de pragas, uso de maquinários, gestão, mão-de-obra, infraestrutura entre outros.
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