Primeiro no Brasil, inoculante para trigo da Stoller tem registro aprovado pelo Ministério da Agricultura
Na manhã desta quarta-feira (1º), outra reunião importante teve a Bahia Farm Show como palco. Desta vez, congregando representantes de diversos segmentos da cadeia do milho, na 13º Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo (CSCMS) do MAPA, que foi realizada pela primeira vez na feira. Na pauta do encontro, presidido, no primeiro momento, pelo representante da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Odacir Klein, e, na sequência, pelo vice-presidente da Aiba e secretário executivo da Câmara Setorial dos Grãos do Estado da Bahia, Sergio Pitt, estiveram temas da conjuntura do mercado de milho em 2011.
Apesar de englobar questões de interesse nacional, foi o contexto regional do Oeste da Bahia que centralizou os temas, trazendo ao debate os problemas enfrentados pelos produtores do cerrado baiano em razão da logística deficitária e da falta de políticas públicas apropriadas de fomento ao cultivo de milho na região. Estas questões, de acordo com Sérgio Pitt, são o cerne de um grave problema que ameaça a sustentabilidade da agricultura regional.
“Hoje a participação do milho na matriz produtiva do Oeste está muito aquém do que é recomendado pelos técnicos, tanto para a rotação de cultura quanto para proporcionar o plantio direto. O milho ocupa apenas 8% da matriz, quando o desejável seria pelo menos o dobro deste percentual”, analisa Pitt.
De acordo com Pitt, o desvio padrão da participação do milho no Oeste frente à participação do cereal na matriz brasileira se justifica por motivos como a ausência, durante muito tempo, da avicultura e da suinocultura na região, assim como da agroindústria. “Neste sentido, os primeiros projetos estão sendo implantados, ou entraram recentemente em funcionamento nos últimos anos”, informa.
Pitt também atribuiu a baixa participação do milho do Oeste na matriz da região à segurança gerada ao produtor, desde o início da ocupação do cerrado da Bahia, pela cadeia produtiva da soja em detrimento do milho. “Durante muito tempo, a capacidade instalada de beneficiamento da soja chegou a ser muito maior que capacidade de produção”, disse o secretário executivo da Câmara de Grãos da Bahia.
“Além desses fatores, as distorções nos mecanismos de subvenção do Governo Federal desanimaram o produtor do Oeste baiano, assim como os preços, que por muito tempo estiveram abaixo do mínimo estipulado pelo governo.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura