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A Microquimica, empresa brasileira que atua na produção e comercialização de fertilizantes, lançou o inoculante AzzoFix, produto biológico composto pela bactéria Azospirillum brasilense, que se associa às plantas e resulta em uma série de benefícios. Aplicado na cultura do milho, ele traz retorno positivo, com a possibilidade de redução de uso de fertilizantes químicos, ganhos no desenvolvimento das plantas, resistência aos estresses e produtividade.
A empresa já atua no segmento de inoculantes desde 2000, porém foi em 2011 que iniciou a fabricação própria desse tipo de produto, com o Atmo, que beneficia a cultura da soja. Após dois anos de desenvolvimento e experimentação científica, a empresa lança sua formulação própria de inoculante para milho, tendo comprovado os efeitos citados em pesquisas desenvolvidas na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
As bactérias do AzzoFix se associam as plantas e captam o nitrogênio do ar, que está na forma gasosa e indisponível, convertem em formas assimiláveis e disponibilizam diretamente dentro das células, no processo chamado de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN).
Além da FBN, o produto ainda oferece outros benefícios como o aumento do volume de raízes, que chega a mais de 50%, o que ajuda a planta a acessar e absorver mais água e nutrientes, além de resistir melhor aos estresses. Esse crescimento adicional ocorre devido a liberação de fitohomônios pela bactéria Azospirilum brasilense, que estimula o metabolismo das plantas.
Para o diretor técnico da Microquimica, Roberto Berwanger Batista, o uso de uma tecnologia originalmente brasileira, aliada ao desenvolvimento interno e conhecimento da empresa, torna o produto muito mais interessante para o mercado. “O Brasil é uma referência mundial no desenvolvimento e uso de inoculantes, mas ainda há bastante campo a ser explorado. A empresa já disponibilizava o Atmo. Agora com o AzzoFix, destinado ao milho, damos mais um passo importante para reforçar o potencial desses fertilizantes biológicos”.
O executivo afirma ainda que esse tipo de produto é “natural”, pois é obtido por meio da seleção de bactérias que ocorrem na natureza e posterior escolha das melhores estirpes. “São bactérias do bem”, conclui Roberto.
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