Mercado aquecido é oportunidade para cacau fino produzido na Bahia

24.05.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cepl

Todos esses eventos são oportunidades para o cacau fino produzido na Bahia, com estímulo da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que busca garantir sua competitividade no aquecido mercado internacional. Além da orientação nas diversas etapas do processo produtivo, a instituição atua na classificação de amêndoas para atender às especificações dos concursos de “Cacau Fino e Chocolate Gourmet”, a serem realizados nos três eventos.

“O interesse da Ceplac é que o produtor disponibilize cada vez mais um cacau de qualidade, que possa suprir essa fatia de mercado que acena com uma demanda cada vez mais crescente”, afirma o economista Antonio Zugaib, representante da Ceplac na Comissão para o IV Festival Internacional do Chocolate da Bahia.

Ele diz que a naálise do mercado europeu de chocolate aponta para uma tendência de crescimento dos chocolates amargos. “Para os chocolates amargos com alto teor de cacau, há necessidade de cacau fino ou especial. Isto abre uma grande perspectiva para o cacau brasileiro, que possui amplas possibilidades de produção de cacau fino”, completa Zugaib.

O economista observa que a indústria global do chocolate vem numa trajetória de crescimento nos últimos cinco anos. A expectativa é que os principais países em vias de desenvolvimento, tais como China, Brasil e Índia, possam oferecer grandes oportunidades à indústria global do chocolate. “Leva-se em conta, nessa expectativa, principalmente, o uso do chocolate como um alimento funcional, que garante diversos benefícios à saúde”.

Segundo o regulamento dos concursos, poderão participar cacauicultores, associações de produtores e cooperativas. Os concorrentes devem preparar as amostras de cacau fermentado e seco, representativas das origens geográficas e genéticas em suas regiões produtoras. Ainda de acordo com o regulamento, as amostras deverão conter 10 quilos de amêndoas, e na medida do possível, cada participante deve ter a capacidade de reproduzir a mesma amostra com qualidade semelhante à escala comercial.

A Ceplac irá receber sessenta amostras de cacau, que serão caracterizadas e avaliadas por meio de métodos físicos, químicos e de prova de corte padronizados. As amêndoas serão avaliadas por especialistas, que selecionarão 30% como finalistas para ser processadas como chocolates.

Os resultados serão utilizados para identificar origens de cacau com qualidade diferenciada. As amostras premiadas e as suas respectivas distinções serão divulgadas ao grande público por meio da imprensa em geral e do canal de divulgação da Ceplac, o site www.ceplac.gov.br.

Na Bahia, as amostras devem ser entregues na sede regional da Ceplac, na rodovia BR-415, quilômetro 22. Já os produtores dos estados do Pará, Rondônia, Mato Grosso, Espírito Santo e Amazonas, devem fazer a entrega nas respectivas superintendências, que serão responsáveis pela coleta e envio das amostras e da divulgação do Concurso em cada estado.

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