Meio Ambiente em destaque na Bahia Farm Show

31.05.2010 | 20:59 (UTC -3)

Feira começa nesta terça-feira (01/06) e promete superar as últimas edições em público e negócios.

A Semana do Meio Ambiente será lembrada em diversos momentos na programação da Bahia Farm Show, maior Feira de Tecnologia Agrícola e Negócios do Norte/ Nordeste, e a sexta maior no gênero do país, que ocorre nesta semana, de 1º (terça-feira) a 5 de junho (sábado), no município de Luís Eduardo Magalhães-BA. Já na abertura, que terá a participação do Governador do Estado, Jaques Wagner, do secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler e do secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, dentre outros, mudas de espécies nativas do cerrado serão plantadas no Complexo Bahia Farm Show pelas autoridades e pelos 16 fundadores da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), entidade que este ano completa 20 anos de existência.

Também na abertura, Jaques Wagner apresentará o último documento normativo do arcabouço legal do Plano de Regularização e Adequação dos Imóveis Rurais/ Oeste Sustentável. Ele traz o roteiro de procedimentos necessários para que os produtores adesos ao Plano elaborem seus Projetos de Adequação e Regularização Ambiental. Esta iniciativa foi concebida e implementada através do trabalho conjunto entre produtores, Governo do Estado e sociedade civil organizada para solucionar o problema do passivo ambiental na região.

"Ao vivo" na TV

Na quarta-feira (2), acontece o Fórum Canal Rural/Bahia Farm Show que colocará em debate as alternativas e perspectivas para uma produção agrícola ambientalmente sustentável. O programa, apresentado pelo jornalista Irineu Guarnier Filho, será transmitido ao vivo para todo o país pelo Canal Rural, das 14h30 às 16h, e terá como debatedores o agricultor e presidente da Aiba/Bahia Farm Show, Walter Horita, o secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler e o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.

Reforço no Cerrado

As mudas que serão plantadas por alguns dos convidados e pelos fundadores da Aiba foram concedidas pela empresa de fertilizantes Gavani que assinou, em fevereiro deste ano, através do Instituto Lina Galvani, um termo de cooperação com a prefeitura de Luís Eduardo Magalhães para o fornecimento de mudas de espécies nativas do cerrado que serão usadas na recuperação de áreas degradadas e na arborização urbana da cidade. As mudas serão produzidas no viveiro do Parque Fioravante Galvani, primeiro centro de conservação de espécies animais e vegetais do Oeste da Bahia.

Grande expectativa para Bahia Farm Show

Embalada pela boa safra de grãos na região, com recordes de produção de soja (3,213 milhões de toneladas, 28% a mais do que a safra passada), a Bahia Farm Show 2010 movimenta o Oeste da Bahia.

"Nunca houve tantas máquinas. Os expositores estão investido pesado em publicidade com muita criatividade para divulgar seus lançamentos, mudando a paisagem urbana local", diz o presidente da Aiba, Walter Horita.

A grande procura já faz os organizadores pensarem em uma ampliação da área de exposições para a edição 2011 da feira. "Para o evento crescer no próximo ano, teremos que aumentar o espaço disponível no Complexo Bahia Farm Show", conta o diretor executivo da Aiba, Alex Rasia.

O público deste ano deve ser maior do que o de 2009. Para conhecer as novidades em máquinas, implementos, insumos, além de palestras e resultados de pesquisas agrícolas são esperadas mais de 35 mil pessoas para os cinco dias do evento, o que ultrapassa os 32 mil visitantes do ano passado. "A tendência é que os R$ 214 milhões movimentados em 2009 sejam superados", afirma Rasia.

A feira ocorre no Complexo Bahia Farm Show, que possui 200 hectares de área total. O local conta com 60 mil metros quadrados destinados a exposição, que abrigam com qualidade e conforto mais de 150 estandes. Há ainda 12 mil metros quadrados de canteiros experimentais, com materiais genéticos de alta performance.

A Bahia Farm Show é promovida pela Aiba, Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação dos Revendedores de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

Gabinete da Secretaria da Agricultura da Bahia despachará na Bahia Farm Show

Pela primeira vez, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária transfere todo seu gabinete para o município de Luis Eduardo Magalhães, na região Oeste do Estado, onde o secretário Eduardo Salles estará despachando nos dias 1º e 2 deste mês de junho. O gabinete será instalado no estande da Seagri, no Complexo Bahia Farm Show, durante a Feira de Tecnologia Agrícola e Negócios, que acontece até o dia 5. “Pela primeira vez estamos levando toda a Seagri para despachar no Oeste”, disse Salles, informando que a agricultura familiar também será contemplada, no dia 16 de junho, quando será a vez do Sudoeste, com o gabinete da Seagri instalado no município de Barra do Choça.

Na agenda do secretário está a participação do secretário Eduardo Salles no Fórum Canal Rural/Bahia Farm Show, que debaterá a produção agrícola ambientalmente sustentável, na tarde de quarta-feira. Na agenda, além de encontros com criadores, agricultores e líderes do setor, Salles vai fazer o lançamento do Projeto de verticalização das cadeias do milho, soja e algodão.

“O Oeste é grande produtor de milho e soja, cujas safras 2009/2010 foram as maiores na história da região, e também de algodão, mas não temos indústrias de transformação. Não podemos mais exportar apenas a produção primária”, afirma o secretário. Ele informou que a Seagri, com apoio da Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba); Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), e do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão, (Fundeagro), contratou a Fundação Getúlio Vargas para elaborar o “Estudo de Agregação de Valores aos produtos da Agropecuária Baiana Através da Verticalização”.

Durante a Bahia Farm Show, será feito o anúncio oficial desta ação, disse o secretário, explicando que o estudo a ser desenvolvido pela FGV deverá mapear a região, analisar o que cada cadeia paga de tributação para tornar o negócio mais atrativo, listar que produtos podem ser derivados da soja, do milho e do algodão, detalhar o que existe e o que é preciso em termos de infra-estrutura, logística, armazenagem e comercialização, e mensurar os impactos sociais, ambientais e econômicos.

Fontes: Assessoria de Comunicação da Feira e Ascom Seagri – 71.3115.2794

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025