Maximizar a renda e expandir o alcance da produção

07.04.2011 | 20:59 (UTC -3)

O desafio de buscar maior valor agregado no campo é hoje uma realidade para os produtores rurais. No Brasil, um negócio que está surgindo a fim de render mais dividendos à produção é a fenação. O feno derivado de pastagens, especialmente destinado à produção do complemento alimentar para a pecuária, também merece destaque.

 

Segundo site do Centro de produções Técnicas, de Viçosa, Minas Gerais, “fenação é um processo de conservação de plantas forrageiras que consiste na redução do excesso de umidade de 70 a 90% para 12 a 25%, para que o produto possa ser armazenado por longo tempo, sem período de fermentação, emboloramento ou mesmo combustão espontânea, permitindo a conservação do valor nutritivo da planta. Essa técnica ocupa importante papel no manejo das pastagens, permitindo o aproveitamento dos excedentes de forragem ocorridos em períodos de crescimento acelerados de forrageiras, visto que o controle do consumo de forragem, por meio de alterações de carga animal, é difícil de ser realizado”.

 

Em períodos muito secos ou de inverno rigoroso, a pastagem não confere qualidade necessária para a alimentação do gado, sendo assim, os pecuaristas utilizam o feno como recurso para manter a produtividade tanto de gado leiteiro quanto de corte durante todo o ano. Vale lembrar que, em condições normais, cinco quilos de feno por dia são suficientes para suplementar a alimentação de uma vaca adulta, a depender do insumo utilizado. Assim, a fenação ganha importância a ponto de, talvez, tornar-se mais uma alternativa de renda. O uso do feno é indicado para grandes e pequenos produtores, pois a operação é simples, econômica, e o feno é um produto de fácil manuseio. Pode se fazer o uso do processo com dois propósitos, para consumo da propriedade ou para comercialização.

 

Prova disso é que a atividade do enfardamento, tanto da palha residual da lavoura, quanto de forrageiras cultivadas para tal fim, é capaz de auxiliar o produtor a manter sua competitividade e até de destacá-la no cenário nacional. A tecnologia disponível, no entanto, tornava a coleta dos fardos e transporte demorada e dispendiosa.

 

Em vista desta dificuldade, a Agrimec desenvolveu um produto específico e inovador na sua concepção, a fim de agilizar o processo de transporte e estocagem com eficiência, que é Recolhedor de Fardos Cilíndricos de Feno.

 

Segundo Diego Sousa, Gerente Comercial da Agrimec, “existem no mercado enfardadeiras de fardos que recolhem o feno diretamente das leiras e produzem fardos cilíndricos. Estes fardos ficam espalhados em grande quantidade pelo campo e são recolhidos um a um, por trator equipado com garfo e uma carreta, utilizando para isso o trabalho de dois ou mais operadores”. Para destacar a eficácia do produto, Sousa relata detalhes importantes: “com o Recolhedor de Fardos Cilíndricos de Feno, apenas um operador num trator pequeno recolhe até dez fardos de cada vez, tornando o trabalho menos dispendioso, mais ágil e versátil”.

 

O Recolhedor, modelo RFC 1500, lançado pela empresa possui duas câmaras cilíndricas de coleta dos fardos de feno e os recolhe diretamente do solo, sem parar o trator, o que confere velocidade ao processo. A capacidade de carga do Recolhedor é de até 10 fardos, com diâmetro de até 1,5m e carrega o peso total de 8 toneladas em fardos.

 

Joao A.M. Filho

Assessoria de Imprensa Grupo AGRIMEC

(55) 3027-3647

joao@doisac.com

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