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A Matsuda Sementes e Nutrição Animal está apresentando ao mercado um novo cultivar de capim forrageiro, o Capim Elefante Carajás, destinado principalmente à alimentação de animais, oferecido in natura, picado no cocho ou em forma de silagem, para o período mais seco e frio do ano.
O Carajás oferece ainda potencial como matéria prima industrial e energética. Segundo Alberto Takashi, engenheiro agrônomo do Departamento Técnico da Matsuda, o intuito da empresa ao desenvolver esse novo capim foi o de “atender o mercado de forrageira para corte, selecionando cultivares de capim elefante de alta produção, de boa qualidade nutricional e que pudessem ser estabelecida através de sementes, características desejáveis em uma forrageira para corte”.
Takashi justifica o desenvolvimento do novo cultivar pela Matsuda, ao ressaltar que, na pecuária moderna e em propriedades tecnificadas, “é importante manter uma área com pastagem de corte, servindo de fonte de forragem para ser cortada, picada e oferecida aos animais ou guardadas em forma de silagem para a época mais crítica do ano. Por outro lado temos produtores que estão se especializando cada vez mais em sua atividade, seja na engorda de animais, na cria e até mesmo na produção de leite, investindo em pastagens, em genética e em técnicas de produção. Um dos problemas na pecuária tropical é a sazonalidade na produção de forragem, onde temos uma alta produção no período mais quente e chuvoso do ano e baixa produção no período mais seco e frio”.
O Carajás é originário de seleção recorrente, por três ciclos consecutivos, de diversos acessos obtidos do cruzamento interespecífico entre Pennisetum purpureum x Pennisetum glaucum. Segundo Takashi, é uma planta “com hábito de crescimento ereto, formando touceiras densas, vigorosas e com bastante perfilhos, com 3,3 a 3,4 m de altura, teor de proteína bruta de 13,47%, digestibilidade de 61,07% e matéria seca de 45,7 t/ha/ano”. De acordo com os resultados obtidos em pesquisas durante o desenvolvimento do novo cultivar, o Carajás pode ser recomendado para o plantio em regiões tropicais, onde a precipitação mínima anual é de 800mm temperatura média anual de 25oC, e a temperatura mínima fique acima de 15ºC.
Alberto Takashi explica que o cultivar Carajás foi avaliado também para aceitação pelos animais, “obtendo resultado positivo para todas as espécies de animais avaliadas, com bom destaque para bovinos de leite e de corte”. Por se tratar de um cultivar que necessita de solos de boa fertilidade ou devidamente corrigidos e adubados, o técnico da Matsuda recomenda “a coleta e análise do solo antes do plantio. Para as recomendações de calcário e fertilizante, o produtor deve procurar um engenheiro agrônomo”.
Takashi ressalta ainda que a confecção de silagem “é uma ótima alternativa, porque pode ser armazenado para as épocas mais críticas do ano. Para ensilar o Carajás, recomendamos picar a forragem em partículas pequenas de 2 a 3 cm. Isso facilita e melhora a eficiência da compactação, que é um dos segredos para se obter uma boa fermentação e conseqüentemente uma silagem de boa qualidade”.
Resultados de pesquisas recentes, em fase final de comprovação, revelam o excelente potencial do Carajás como matéria prima industrial e energética. Na área industrial pode ser utilizado para a produção de celulose-papel e congêneres. Com base na elevada produção de matéria seca (39 – 46 t/ha/ano), elevado teor de celulose na matéria seca (44,3%) e excelente qualidade de fibra (de tamanho médio a longo).
Outra alternativa é a geração de energia elétrica, através da combustão da matéria seca que aquece a água, gerando a produção de vapor sob alta pressão que aciona geradores elétricos. A utilização é baseada na elevada produção de matéria seca, de elevado poder calorífero durante a combustão (4.500 kcal/kg) e elevado teor de lignina (22,9%) que é um dos componentes altamente combustíveis.
Fonte: Activa Press Comunicação Integrada - (011) 3743-2276
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