Máquinas Case Construction Equipment operam em todos os processos de produção do calcário agrícola

Com 100% de máquinas da marca, Mineradora Bodoquena é responsável por mais de 50% do insumo produzido no Mato Grosso do Sul

25.05.2016 | 20:59 (UTC -3)
Regina Trombelli

A Case Construction Equipment faz parte da história da Mineração Bodoquena, localizada em Bela Vista, na região de Bonito, no Mato Grosso do Sul. As máquinas da marca operam em todos os processos de produção de 1,2 milhão de toneladas/ano de calcário agrícola, mais da metade da produção do estado – e com capacidade de chegar a dois milhões de toneladas/ano de acordo com a demanda.

A área total da Bodoquena é de 700 hectares (sendo 50 deles de área de reflorestamento com espécies nativas). Mas, segundo o diretor de Equipamentos, Frederico Aranha, a exploração do calcário é feita na mesma lavra, de 15 hectares, desde a fundação da mineradora há 43 anos, por seu pai, Antônio Aranha. “Essa lavra pode ser explorada por mais 50 anos e, na área total da Bodoquena, há reserva de calcário para muitas gerações”, avalia o diretor, que garante a qualidade do calcário extraído em pelo menos 80% do fator de correção de acidez do solo (PRNT).

O calcário agrícola é utilizado na correção da acidez do solo, garantindo maior produtividade e, também, a diminuição do uso de fertilizantes, já que este insumo não tem o efeito esperado em solos mais ácidos, nos quais perde-se até 40% do material utilizado, segundo informações da Abracal (Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola). “Quanto maior o índice do PRNT, menor a quantidade de calcário a ser aplicada para corrigir a acidez do solo antes do plantio”, explica Frederico Aranha.

O Brasil é autossuficiente na produção de calcário agrícola e consome 33 milhões de toneladas/ano do insumo. Embora esse volume tenha crescido nos últimos anos, ainda é menor do que a metade recomendada por pesquisadores do setor, segundo dados da Abracal.

Máquinas em todos os processos - As máquinas CASE são utilizadas pela Bodoquena desde 1984, com a aquisição da pá-carregadeira W20. Hoje, são 15 unidades, entre pás-carregadeiras 821E, 721E e escavadeiras hidráulicas CX470B, além de pás-carregadeiras W20E, adquiridas há mais tempo e utilizadas como máquinas de reserva.

Frederico Aranha explica que, após a detonação da pedreira, uma pá- carregadeira 721E (14 toneladas de peso operacional e 195 hp de potência bruta) faz a limpeza do pátio, juntando as pedras e abrindo espaço para a entrada de caminhões e da escavadeira hidráulica CX470B que sobe no desmonte para começar a carregar.

A CX470B, de 47 toneladas de peso operacional e 362 hp de potência, carrega em torno de oito caminhões por hora com 27 toneladas.

Do pátio de detonação, as pedras são levadas para as britagens primária e secundária. “Depois desses processos, as pedras caem em uma espécie de pulmão e são transportadas por correias para os moinhos, que são a última parada para produção do calcário agrícola. As pedras menores são utilizadas como brita para construção”, explica Frederico Aranha.

A pá carregadeira 821E é um dos maiores modelos de pás-carregadeiras oferecidas pela CASE no Brasil, com 18 toneladas de peso operacional e 227 hp de potência bruta.

O diretor explica que as pás-carregadeiras que operam nesse processo de carregamento de caminhões com o calcário possuem uma balança instalada no sistema hidráulico, dando mais precisão no trabalho de pesagem.

“As máquinas CASE são rápidas e bem adequadas para nossos serviços. O atendimento da concessionária Tork também é muito bom e próximo. Sempre que precisamos, eles estão aqui”, avalia o fundador da Bodoquena, Antônio Aranha.

Ampla linha de máquinas - Uma das mais tradicionais marcas de máquinas de construção do Brasil e uma das líderes de mercado, a Case Construction Equipment tem como principal objetivo se consolidar como fornecedora de linha completa, com as mais eficientes soluções em produtos e serviços para os segmentos que seus equipamentos atendem: construção, infraestrutura, agronegócio, mineração, indústria, entre outros.

Na última década, a CASE ampliou seu portfólio, passando de 12 para 33 modelos de equipamentos em sete linhas: retroescavadeiras, pás- carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas, miniescavadeiras, midiescavadeiras, minicarregadeiras e tratores de esteiras.

“Agregamos as máquinas minis e os mais pesados, como as pás- carregadeiras e escavadeiras hidráulicas de maior porte. E vamos dar continuidade a essa expansão, atendendo mais segmentos e dando opção de escolha ao nosso cliente”, afirma Roque Reis, vice-presidente da CASE para a América Latina.

Segundo ele, a marca dará continuidade aos investimentos que tem feito para atender o mercado nacional, com todas as suas peculiaridades. “No Brasil, a máquina é utilizada por muito mais tempo e tem jornadas de trabalho mais amplas, de 24 horas/dia, por isso há uma forte demanda por produtividade e disponibilidade do produto, além de peças e serviços”, afirma Reis.

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