Deputados plantam muda em comemoração ao Dia da Árvore
A manutenção periódica deve ser um item prioritário na agenda do irrigante. Isso porque, a manutenção dos equipamentos de irrigação pode evitar diversos problemas, como a interrupção da irrigação em períodos cruciais para as culturas; aumento do consumo de energia elétrica; desuniformidade de produção; acidentes e prejuízos com a queda de um equipamento; necessidade de troca de peças de maior valor e até mesmo a perda da lavoura.
A periodicidade da manutenção irá depender da região onde o agricultor está produzindo. De acordo com Vinícius Melo, representante do Departamento Comercial da Valmont, a manutenção deve ser realizada sempre em períodos de entressafra do uso dos equipamentos, ou seja, antes da temporada de uso, ou depois, de forma preventiva para o próximo cultivo.
Ainda segundo ele, outro fator que deve ser considerado é que, no caso da agricultura irrigada, o agricultor consegue maior flexibilidade quanto à indicação da melhor época de plantio (de acordo com a cultura), a qual deverá ser uma decisão econômica face às oscilações do preço de mercado do produto. Desta forma, a manutenção do equipamento deve ser programada em função do tipo de cultivo a ser implantado. “Neste país continental que é o Brasil, temos grandes variações, de região para região, de acordo com o regime chuvoso. Reitero que utilizamos os equipamentos para irrigação em épocas que não ocorrem chuvas, portanto, a manutenção deve ser feita em épocas em que o equipamento está sem uso”, explica o representante da Valmont. Apesar da necessidade da manutenção ser constante, ela pode variar em função do uso do equipamento. Ou seja, se o equipamento é muito usado, faz-se necessária maior manutenção. Vinícius explica que, na região Sul do país, por exemplo, os equipamentos são utilizados praticamente metade do tempo do que o utilizado no restante do país. Portanto, enquanto um equipamento de Minas Gerais atinge 5.000 horas em 4,5 ou 5 anos, um equipamento na região sul demora de 8 a 10 anos para atingir estes patamares. Justamente por isso, a manutenção deve ser realizada por safra ou após um longo período sem uso.
Promover a manutenção periódica dos equipamentos de irrigação é item básico para aumentar a vida útil destas tecnologias. O período para realizar a manutenção varia, mas geralmente, esta deve ser efetuada nos períodos que antecedem a chuva ou logo após os períodos chuvosos, sempre antes de períodos secos ou veranicos extemporâneos. Além de identificar o momento ideal para fazer a manutenção das peças do sistema de irrigação, é de fundamental importância que o irrigante recorra à assistência autorizada, para que esta avalie a necessidade de substituição de determinadas peças. O representante do Departamento Comercial da Valmont, Vinícius Melo, explica que assim como um carro ou um trator, determinados componentes do equipamento de irrigação mecanizada devem ser avaliados ou substituídos em função do desgaste. “Por exemplo, com 15.000 Km rodados ou 6 meses de uso, é necessário trocar o óleo do carro, trocar as pastilhas de freio, etc. No caso do PIVOT CENTRAL, assim como os tratores, o medida que utilizamos para aferir o uso é o número de horas trabalhadas e o trabalho durante as safras”, comenta.Entre os itens que merecem atenção em um universo de mais de cinco mil peças estão: rótulas das juntas flexíveis, aperto de parafusos das torres das unidades motoras, fusíveis, microrruptores e áreas de esforço como tirantes e mangotes.- RÓTULAS são peças de amortecimento, sendo de desgaste programado, feitas para se “sacrificarem” a fim de preservar EIXOS e COROAS das UNIDADES MOTORAS. Devem ser substituídas sempre que for observado algum sinal de imperfeição na estrutura original, assim como as CASTANHAS componentes da JUNTA FLEXIVEL.- PARAFUSOS e TIRANTES sempre devem ser checados quanto ao aperto, pois como são componentes estruturais, sofrem grande esforço.- FUSÍVEIS, sempre devem ser trocados quando estão queimados, checando primeiramente a causa deste dano.- MICRORRUPTORES devem ser conferidos a cada safra, testando a flexibilidade das molas e avaliando o alinhamento do equipamento.- Os MANGOTES podem ressecar, principalmente, se o equipamento ficar muito tempo sem uso.- Outros itens com vida útil programada são os REGULADORES DE PRESSÃO e ASPERSORES, que devem ser aferidos e redimensionados a cada 5.000 horas ou a cada cinco anos.- O sistema de captação do equipamento deve sempre ser observado, pois se os CONJUNTOS DE MOTOBOMBAS e VÁLVULAS não apresentarem um correto funcionamento, uma série de problemas podem ser desencadeados, como: falta de pressão, aumento do consumo de energia, aplicação de água desuniforme, etc.No caso dos pivots e demais tecnologias da marca Valley, a Valmont conta com uma rede de distribuidores aptos à efetuar serviços de manutenção em todo o Brasil. Para atender adequadamente aos irrigantes, a Valmont desenvolve um programa de treinamento para capacitação dos colaboradores de suas revendas. Durante diversos períodos do ano, são realizados inúmeros níveis de cursos, tanto para a área de projetos quanto para a área de assistência técnica, onde os participantes são treinados e avaliados, podendo ser aprovados ou reprovados nestas capacitações. “Um agricultor investe milhões em um plantio de uma safra, gasta alguns milhares de reais na compra de máquinas, equipamentos e contratação de mão-de-obra e consultorias, e muitas vezes não tem a cultura de que prevenir é melhor do que remediar. A manutenção preventiva deve ser periódica”, salienta Vinícius Melo, representante do Departamento Comercial da Valmont.
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