Manejo da Cabanha Palmeira é case de estudo para alunos da UFRGS

20.10.2011 | 21:59 (UTC -3)
Matheus Kern

Os estudantes dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), liderados pelo professor-doutor José Fernando Piva Lobato, conheceram o esquema de produção lavoura-pecuária implementado pela Cabanha Palmeira, em Camaquã (RS). Os alunos estudaram in loco o sistema durante um Dia de Campo realizado no dia 18 de outubro.

A Cabanha Palmeira é dividida em três áreas: Estrela, Santa Isabel e Palmeira. Os estudantes iniciaram a visita pela propriedade Santa Isabel, guiados pelos irmãos Kátia e Álvaro Ribeiro, responsáveis pelo manejo pecuário e agrícola, respectivamente. A dupla apresentou as técnicas empregadas no campo em pastagens de primeiro e segundo ano, compostas por azevém e trevo branco. Os alunos também conheceram parte do plantel de fêmeas Devon PO e PC com crias ao pé e receberam informações sobre as qualidades da raça. “O Devon é uma raça que produz muito bem. As fêmeas apresentam alta habilidade materna. São mansas, leiteiras e com um ótimo índice de prenhez”, explica Kátia.

Para o professor Lobato, os objetivos da saída de campo foram todos alcançados, pois o interesse dos estudantes foi despertado pelo trabalho realizado pela Cabanha Palmeira. “É interessente para os alunos conhecerem de perto o trabalho dos criadores, que são os “maestros” do campo, tendo que lidar com diferentes situações no manejo, criação e reprodução dos animais. Nessas visitas, eles entendem que o gado é uma consequência dos cuidados com o solo e a pastagem”, afirma Lobato. A vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Devon (ABCD), Elizabeth Cirne Lima, parabenizou a iniciativa. “O ânimo e a curiosidade dos alunos fizeram com que o Dia de Campo fosse de grande proveito”.

Os estudantes também aprovaram a visita por todo o conhecimento prático adquirido. “É muito diferente ver a teoria aplicada na prática, fora da Universidade. Aqui é possível ver as características da raça e do manejo aplicado. A experiência passada pelos criadores é muito válida, pois são eles que lidam com os animais diariamente”, revela Vinícius Mathies, estudante do 8º semestre do curso de Medicina Veterinária. “Como sou da cidade, aproveito ao máximo as saídas de campo para poder ver na prática o que os professores ensinam na sala de aula”, completa Patrícia Pires, estudante de Agronomia.

Marco Quintana

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