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A equipe do Estradeiro Aprosoja da BR-158 saiu de Cuiabá na segunda (9) pela manhã. A caravana composta por produtores, representantes da Aprosoja e Movimento Pró-Logística, da uma empresa de consultoria Agroconsult e o coordenador da Comissão de Logística da Aprosoja, José Rezende da Silva, vão percorrer cerca de quatro mil quilômetros em treze cidades dos estados de Mato Grosso, Pará, Tocantins e Goiás, entre rodovias estaduais e federais até o dia 16 de setembro.
A promissora expansão agrícola do Leste de Mato Grosso depende diretamente do avanço da infraestrutura logística para o escoamento da produção. Os 270 quilômetros que ligam Paranatinga à Canarana já foram licitados para pavimentação. Em alguns trechos, por exemplo, as empreiteiras já chegaram a fazer o trabalho inicial de terraplanagem e lançamento de sub-base, mas o serviço foi interrompido porque ainda não houve por parte do governo estadual a autorização da ordem de serviço.
Os recursos necessários fazem parte do programa MT Integrado e serão liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o restante virá do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (PROINVEST) e Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR).
Para discutir mais de perto e ouvir as necessidades dos produtores e da comunidade, foi realizado em Canarana, no Sindicato Rural, o Simpósio do Movimento Pró-Logística.
O diretor executivo do movimento, Edeon Vaz Ferreira, apresentou os trabalhos logísticos realizados nos últimos anos e as demandas pleiteadas pela classe produtora de Mato Grosso. “Este é o nosso sétimo Estradeiro realizado este ano. A cada edição percebemos que esta é uma ferramenta eficaz porque é possível ver in loco o desenvolvimento das obras e ouvir dos produtores as necessidades”, afirmou.
A esperança da conclusão das obras da BR-158 é um desejo antigo. “É necessário sair do discurso político e fazer obras. Precisamos da conclusão desta rodovia até Marabá, no Pará. Além disso, também precisamos da regularização das pontes e da execução das obras do contorno da reserva indígena Marawatsede”, desabafou Marcos da Rosa, produtor rural em Canarana e conselheiro fiscal da Aprosoja.
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