Ministro quer diálogo permanente com empresas vinculadas
As primeiras áreas de produção de feijão começam a ser implantadas no Rio Grande do SUl. Inicialmente, ela ocorre nas áreas centrais, nos vales e na área norte, próxima ao Rio Uruguai. Nas outras, os produtores ainda estão em planejamento e iniciando o preparo do solo. Segundo informações da Emater/RS-Ascar, a estimativa inicial para o RS é de que aproximadamente 69 mil hectares estarão semeados nesta 1ª safra das águas.
No Noroeste Colonial, nas Missões e na Fronteira Noroeste avançou a área plantada com o milho durante a última semana. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, que compreende as Missões e a Fronteira Noroeste, o percentual já chega a 43% de um total estimado até o momento, de 164,2 mil hectares. Também na região administrativa de Ijuí (Noroeste Colonial e Alto Jacuí), a semana propiciou condições favoráveis à semeadura, que se elevou de 10% para 20% da área prevista (94,6 mil hectares). Em termos estaduais, o plantio atinge 15% do total estimado para esta safra em 1,155 milhão de hectares. Nas áreas ainda não semeadas, é intenso o trabalho de preparação e dessecação das plantas de cobertura (pastagens), bem como o controle de invasoras.
A maioria das lavouras de trigo começa a entrar em floração e início de formação do grão com mais intensidade nos últimos dias, alcançando 29% e 13% respectivamente. Apesar do tempo mais úmido e frio verificado no final de agosto, as lavouras se apresentam em bom estado, sendo que as geadas registradas recentemente não tiveram grande impacto em termos de prejuízo. Mesmo com a melhora das condições climáticas, os produtores seguem mantendo o controle sobre os focos de doenças fúngicas como mancha foliar e doenças da espiga, bem como controle de pragas.
A colheita da cana-de-açúcar, que vem sendo realizada no Município de Porto Xavier, na Região das Missões, visando à entrega para a COOPERCANA, encontra-se em ritmo lento devido às constantes chuvas. Até o momento, foram colhidos 40% da área. O rendimento da indústria subiu de 65 para 80 litros de etanol/tonelada de cana, graças a investimentos no processo de esmagamento.
Os diversos dias com ausência de precipitações e muita luz possibilitaram a parcial recuperação das folhosas, anteriormente muito afetadas na Região Serrana. Foi possível também o transplantio de mudas. As cotações, principalmente da alface, estão em alta, face o encolhimento da oferta.
Em Turuçu, Zona Sul, a cultura do moranguinho encontra-se nas fases majoritárias de floração e maturação dos primeiros frutos e, ainda, iniciando a colheita de alguns canteiros. Com o clima frio prolongado e dias muito nublados, a qualidade dos frutos está abaixo do desejado, isso em relação à coloração e ao teor de açucares. Em compensação, o preço recebido pelos produtores na propriedade é de R$ 6,00/kg
Para a bovinocultura de leite, o quadro climático, com dias secos e temperaturas mais elevadas, favoreceram o manejo do rebanho e o desenvolvimento de pastagens implantadas. A produção por animal esta aumentando gradativamente à medida em que as forrageiras de inverno atingem seu máximo. Todavia, ainda é grande o fornecimento de suplementos como silagem e concentrados, uma vez que as espécies anuais de verão ainda não dão plenas condições de pastejo e as perenes não atingiram o máximo rebrote. No período, os preços por litro de leite recebidos pelos agricultores mantiveram-se estáveis, entre R$ 0,55 e R$ 0,88, dependendo da região. O preço médio, entretanto, registrou queda de 2,86%, passando para R$ 0,68.
Cresce a atividade de abelhas nas colmeias em função do início de oferta de néctar e pólen e os enxames estão bem populosos e com boa postura. Os apicultores estão encaminhando a limpeza das colmeias e a troca de favos velhos por cera alveolada. As frutíferas estão em plena floração, principalmente as cítricas e rosáceas. Persiste o desaparecimento de enxames sem motivos aparentes.
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