La Niña chega e promete impactos no clima global

A influência de outros fatores climáticos pode suavizar ou intensificar seus impactos

09.01.2025 | 15:27 (UTC -3)
Revista Cultivar

A La Niña, fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas no Pacífico Equatorial, consolidou-se após meses de expectativa. Especialistas da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos) confirmaram a ocorrência do evento, com chances de 59% de persistir até o período de fevereiro a abril e 60% de retorno a condições neutras entre março e maio.

Mesmo que esta La Niña seja considerada fraca, com baixas chances de alcançar índices significativos (-1,0 °C), seus efeitos já são visíveis. O período de outubro a dezembro de 2024 apresentou padrões de precipitação típicos de La Niña, com chuvas acima da média em algumas áreas e seca em outras.

No entanto, a influência de outros fatores climáticos, incluindo as tendências de aquecimento global, pode suavizar ou intensificar esses impactos.

O que esperar?

Embora a previsão seja de uma La Niña de curta duração, seu efeito sobre as condições climáticas ainda pode ser relevante, especialmente para a agricultura, com possíveis alterações nos regimes de chuvas e temperaturas.

No Brasil, regiões agrícolas podem vivenciar um padrão de seca no sul e chuvas mais intensas no norte e nordeste, características históricas associadas a esse fenômeno.

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