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A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), com a participação da Pfizer Saúde Animal e da Beckhauser irá realizar de 14 a 16 de agosto, em Goiânia (GO), no auditório do espaço de eventos Oliveira's Place, o Dia de Campo Interconf para os participantes da 3ª Conferência Internacional de Confinadores Interconf.
A gerente de marketing e comunicação da Assocon, Carolina Paes Barretto, informa que a entidade trabalha com a expectativa de preencher os 400 lugares colocados à disposição do público, já que a programação técnica foi preparada com muito critério para atender demandas do confinamento praticadas atualmente no Brasil.
Segundo Fábio Maya, gerente da Vera Cruz, a exigência crescente do mercado por um boi gordo com padronização de carcaça, escala de produção e regularidade na entrega, obriga o setor produtivo ligado ao confinamento a se posicionar um passo a frente com relação ao modelo de produção convencional. “O confinamento permite reduzir consideravelmente o tempo necessário para a produção do boi gordo. Em sistemas que operam ajustados o animal é abatido com no máximo 21 meses, chegando a uma média de 543 kg e 54% de rendimento de carcaça, algo inimaginável na produção a pasto”, salienta.
Mesmo insatisfeito com relação aos preços praticados pela indústria para o pagamento da arroba bovina na entressafra, o administrador acredita na continuidade da produção e cita fatores como o menor custo para alimentação do gado e a retomada das exportações de carne bovina para mercados importantes na Europa, podendo trazer de volta o equilíbrio ao setor que apesar das dificuldades tem tudo para ser um negócio lucrativo novamente. O grande desafio na avaliação dos especialistas está na melhor adequação da infra estrutura e no aprimoramento técnico das equipes que estão diretamente envolvidas com o uso das tecnologias.
Segundo Mariana Beckheuser, gerente de marketing da Beckhauser, com a questão ambiental em pauta, a busca por tecnologias que ajudem a produzir mais com menor área e tempo está cada vez mais presente na pecuária. Nesse cenário, o confinamento se destaca e a produtividade aparece como palavra chave. “Um exemplo é a automação da contenção, uma realidade crescente em confinamentos no Brasil, que aliada à pesagem eletrônica possibilita a otimização de mão de obra, ganho de tempo no manejo e qualidade no produto final disponibilizado ao frigorífico”, salienta Mariana.
O manejo sanitário também é motivo de atenção e preocupação permanente em um rebanho confinado e relacionado a essa questão o médico veterinário e gerente de produtos para bovinos da Pfizer Saúde Animal, Mauro Meneghetti, coloca um desafio ao setor produtivo: como conseguir permitir o máximo desempenho do animal confinado, mitigando as perdas causadas por doenças e parasitas?
Segundo Meneghetti, os problemas mais comuns nos confinamentos atualmente são: as verminoses (entre elas a cisticercose) e as clostridioses, doenças que felizmente a indústria veterinária já conta com um bom arsenal de vacinas e tratamentos que diminuem os riscos. Entretanto, uma grande dor de cabeça para o produtor tem sido a pneumonia, problema que se alastra com facilidade em confinamentos e que tem aparecido com uma constância cada vez maior nos currais brasileiros. “Fatores como o estresse no transporte, aglomeração, mudanças climáticas e poeira associado à presença de agentes infecciosos virais e bacterianos predispõem os animais a contrair esta doença quando confinados”.
Ainda segundo Meneghetti, o cenário se agrava com a tendência de se confinar animais em grande escala e cada vez mais jovens. Para que o criador brasileiro sofra menos com a pneumonia, é possível adotar medidas de prevenção com uso de vacinas ou da metafilaxia, que é o tratamento preventivo de todo o gado com antibióticos de ação prolongada.
A vacina já é usada no Brasil, mas não como em países tradicionais na terminação de animais em confinamentos, como os EUA e a Argentina. Nestes países, é comum a vacinação prévia ou uso da metafilaxia, que impedem a manifestação dos agentes causadores da pneumonia no rebanho. “No Brasil, a maioria dos confinamentos ainda prefere tratar seus animais assim que surgem os sintomas da doença, mas às vezes o tratamento é feito tarde demais”, finaliza.
Outras informações sobe o Intercon, entre em contato com a Assocon, no telefone (11) 3467-5366 ou pelo site
Texto Assessoria de Comunicações,
Telefone (11) 2198-1888
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