Manejo integrado para erradicar o Greening
Com portencial para destruir pomares inteiros, o Greening é uma praga que preocupa muito os citricultores
Institutos internacionais de monitoramento meteorológico indicam que o clima brasileiro, em especial da Região Sul, não deva sofrer a influência do La Niña neste primeiro semestre de 2018. É o que aponta o relatório mensal adquirido pelos Centros de Operações Integrado (COIs) da RGE e RGE Sul junto à empresa que faz o acompanhamento dos cenários climáticos para as distribuidoras do Grupo CPFL Energia no Estado.
Entretanto, mesmo sem a configuração do fenômeno, a previsão é de que fevereiro seja marcado por dias chuvosos, mas sem probabilidade de temporais. Como se trata de uma projeção, baseada em modelos oceânicos, existe a possibilidade de alterações deste cenário durante o período.
No acompanhamento recebido pela RGE e RGE Sul nos últimos meses há informação de que a temperatura dos oceanos está mais fria do que o normal e a continuidade deste quadro indicaria a formação do La Niña. Para que haja reconhecimento do fenômeno as temperaturas dos oceanos devem apresentar por cinco trimestres consecutivos valores abaixo de 0,5 ºC negativo.
Mas, conforme as análises do centro americano International Research Institute for Climate and Society (IRI) e do europeu European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF), com base nos modelos oceânicos atuais, nas próximas semanas acontecerá uma elevação na temperatura do Atlântico e do Pacífico. Com essa mudança, o cenário será de neutralidade e sem registro do La Niña e tampouco do El Niño.
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