Instituto do Algodão discute novos cultivares de soja com cotonicultores

O IMAMT realizou dia de campo com foco em novos cultivares de soja

29.01.2018 | 21:59 (UTC -3)
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O Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAMT) realizou no último sábado (27) um dia de campo com foco em novos cultivares de soja, pois a maior parte do algodão de Mato Grosso é cultivada hoje pós-soja. "Como a soja faz parte do sistema produtivo adotado pelos associados da Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão), o IMAMT vem buscando variedades precoces de soja com tolerância a nematoides e à ferrugem asiática, e adequando este manejo a fim de maximizar os resultados", afirma Alvaro Salles, diretor executivo do IMAMT, numa referência a dois dos principais problemas enfrentados pelos agricultores. 

Segundo ele, o objetivo dos trabalhos realizados pela equipe do IMAMT é apresentar novos cultivares de soja com foco no resultado final alcançado pelo produtor que adota o cultivo do algodoeiro como segunda safra. "A manutenção do sucesso dessa dobradinha, que hoje corresponde a mais de 85% da produção algodoeira em Mato Grosso, depende de contar com variedades de soja que não sejam multiplicadoras de nematoides e que também sejam o mais tolerante possível ao excesso de umidade no período de colheita", explica Salles.

A programação do dia de campo incluiu a apresentação de cultivares do IMAMT e de outras variedades em diversos arranjos populacionais, considerando os resultados positivos alcançados em experimentos realizados, que indicaram a possibilidade de se elevar em mais de 15% a produtividade e, consequentemente, a rentabilidade da lavoura. Completando a programação do dia de campo, o pesquisador Edson R. de Andrade Junior do IMAMT abordou o manejo de plantas daninhas na cultura da soja, com foco no controle de tiguera de algodão em meio à soja (tiguera de algodão resistente a glifosato). Ele falou sobre os principais herbicidas e doses a serem utilizados, e também sobre a seletividade desses produtos para a cultura da soja. Outro tema do pesquisador foi o controle das plantas daninhas que atualmente apresentam maior dificuldade de manejo, como capim-amargoso, buva e capim-pé-de-galinha.

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