Início da safra de soja em MT teve baixa ocorrência de doenças

O alerta é da Fundação MT, que no dia 15 vai realizar uma live e abordar o que ainda pode ser feito no manejo das lavouras

13.12.2022 | 09:03 (UTC -3)
Dayane Pozzer, com edição Cultivar

A implantação das lavouras de soja de Mato Grosso atingiu 100% das áreas previstas para esta safra. Com semeadura em tempo recorde na maior parte do Estado, a adversidade mais preocupante do ciclo tem sido a instabilidade climática.

Restrição hídrica e baixa umidade foram os motivos para a baixa ocorrência de doenças na cultura até o momento. No entanto, com a estabilização das chuvas, a tendência é que os sintomas típicos de mancha alvo, cercospora e outras doenças evoluam daqui em diante até o final do ciclo.

Esse é um alerta da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), que vai realizar no dia 15 deste mês, às 20h de Brasília, a live gratuita “Cenário de doenças e anomalias nas regiões de Mato Grosso”.

Os pesquisadores da área de Fitopatologia e Biológicos, João Paulo Ascari, Karla Kudlawiec e Mônica Müller, que estão presentes no dia a dia do campo em diferentes regiões do Estado, vão trazer informações para auxiliar os produtores a concluírem o ciclo com mais tranquilidade.

Entre os temas que serão abordados pelos especialistas estão os desafios enfrentados com a seca, a influência do clima nos próximos estágios da cultura, quais as doenças que já começaram a ocorrer nas regiões, como identificá-las sem enganos e o manejo assertivo para o controle com os momentos certos de aplicação de fungicidas.

“Agora que as chuvas se regularizaram e a soja fechou a linha, o ambiente se torna favorável para o início da ocorrência das doenças, pois o inóculo está presente. Por isso, é importante que as orientações cheguem ao produtor”, destaca a pesquisadora Mônica.

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