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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) classificou 550 mil sacas de café para compra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A ação foi realizada no período de 6 de outubro a 11 de dezembro, na cidade de Varginha (Sul de Minas). Ao todo foram analisadas 785 mil sacas que deveriam estar de acordo com o padrão estabelecido pela Conab.
A classificação do café é uma etapa importante no processo da comercialização desse produto. Ela se baseia na realização de um diagnóstico para determinar a qualidade do grão, através da análise de características internas e externas com base em padrões oficiais de qualidade. De todas as sacas classificadas, 30% não foram aprovadas por estarem em desacordo com os pré-requisitos exigidos. Já as amostras aprovadas tinham as seguintes características: bebida dura para melhor, máximo 86 defeitos, tipo 6, e umidade máxima de 12,5%. Normalmente, esse tipo de café é considerado de boa qualidade. Além disso, o café “bebida dura” possui gosto mais forte, caracterizando uma bebida encorpada.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, explica que a classificação dos grãos é decisiva nos processos de negociação com a Conab. “Com o certificado emitido pelo Instituto, o produtor tem como comprovar a qualidade de seu produto e receber melhores ofertas. A classificação garante a qualidade do produto final, além de agregar valor”, afirma.
O IMA tem um contrato de prestação de serviço com a Companhia Nacional de Abastecimento que lhe permite realizar a classificação dos grãos que são comprados ou vendidos pelo Governo Federal, em Minas Gerais. O objetivo desse trabalho é garantir que os produtos comercializados estejam de acordo com o padrão de qualidade exigido pelo governo. Atualmente, o Instituto possui 140 classificadores habilitados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com o agrônomo da gerência de defesa vegetal do IMA, Wagner Aquino, a compra das 550 mil sacas de café realizada pela Conab gerou uma receita de R$195 mil reais para o Instituto. Ele lembrou ainda, a importância do programa de compra do café mineiro. “Funciona como uma importante ferramenta para regular o mercado”, completa.
A próxima etapa dos trabalhos de classificação dos cafés será reiniciada do dia 18 de janeiro até 30 de março de 2010. Com as ações também acontecendo em Varginha, área tipicamente produtora de café e um centro de industrialização e comercialização desta produção para outros mercados de consumo nacional e internacional. A previsão de compra para o próximo ano é de 1,7 milhões de sacas.
Como classificar
A classificação de grãos pode ser solicitada por qualquer produtor, empresa, entidade ou cooperativa, nas unidades do IMA localizadas em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, São Gotardo, Uberaba, Uberlândia e Unaí.
Os interessados devem encaminhar ao Instituto quatro amostras identificadas e lacradas, de no mínimo um quilo cada. Para a prestação deste serviço o IMA cobra uma taxa que varia de R$ 0,50 a R$ 4,73 por tonelada, dependendo do produto. Atualmente, são classificados arroz, feijão, milho, soja, trigo, milho de pipoca, batata, ervilha, lentilha, cebola, alho e café.
Para mais informações sobre a coleta de amostras e para consultar os endereços das unidades do IMA que prestam o serviço, acesse:
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA - (31) 3235-3504
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