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Os cafeicultores de Marília (SP) têm bons motivos para comemorar. Pelos levantamentos da Coopemar, maior cooperativa da região, os cerca de 6 mil hectares cultivados produziram este ano mais de 220 mil sacas. Uma média de 35 sacas por hectare e um crescimento de 22% sobre anos anteriores.
A Cooperativa, fundada na década de 60, foi pioneira no País na produção de mudas enxertadas resistentes a nematóides, doença que na época dizimava as lavouras paulistas. Hoje, aos 50 anos, tem filiais em Pompéia, Paraguaçu Paulista, Echaporã, Ocauçu e Vera Cruz e movimenta mais de 100 mil sacas beneficiadas de café arábica, por ano.
Para premiar os mais de 300 cafeicultores filiados, a cooperativa instituiu o “11º Concurso Coopemar, Café com Qualidade - Especial Cinquentenário”. As inscrições vão até o dia 10 de setembro e os produtores poderão concorrer com lotes que vão de 2 a 10 sacas. Os inscritos deverão entregar amostras de um quilo de café (peneira 16 acima, bebida dura) dos tipos seca natural ou cereja descascado. As melhores amostras selecionadas serão avaliadas durante o concurso, marcado para o dia 22 de setembro, por degustadores de várias empresas exportadoras de café do País que analisarão: bebida, aspecto, corpo, acidez, amargor e aroma.
Os três melhores cafés serão comercializados por um preço 40% maior que o da cotação do mesmo dia 22 e serão inscritos no Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo, cuja final será no dia 9 de novembro, no Museu do Café, em Santos.
O IGCert, que já faz a cadeia de custódia dentro do protocolo Utz Certified para a Coopemar, também vai premiar o produtor que ficar em primeiro lugar no 11º Concurso da cooperativa com uma certificação de propriedade. Em todo o Brasil, apenas 100 propriedades já receberam este selo e conseguiram conquistar novos mercados, principalmente internacionais.
A Utz Certified, maior organização mundial no setor de cafés verdes, tem seu próprio Código de Conduta, com critérios para a produção sustentável de cafés que priorizam as boas práticas, além de questões ambientais e sócio-trabalhistas.
Além de melhorar os processos produtivos, através de procedimentos técnicos avançados, um dos maiores atrativos da certificação Utz é que ela agrega maior valor ao produto abrindo novos mercados, que valorizam os produtos de fazendas que tenham esta certificação e que pagam por eles por valores bem acima dos praticados pelo mercado.
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