Treinamento para setor de serviços marca a nova fase da Rede de Agricultura de Precisão
A oficina é realizada nesta sexta-feira (09/09), a partir das 8h30, na Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP)
A australiana Nufarm anuncia que iniciou no Brasil a comercialização de seu novo herbicida ZethaMaxx. O agroquímico é recomendado no controle de plantas daninhas da soja e do feijão, na dessecação e em pré-emergência, e recebeu este ano o registro oficial dos órgãos reguladores.
De acordo com o gerente de herbicidas e adjuvantes da Nufarm, Carlos Mella, o novo herbicida é formulado com ingredientes ativos dotados de diferentes mecanismos de ação. Por isso, assinala o engenheiro agrônomo, favorece a preservação da molécula do glifosato.
“Com a sobreposição de semeadura de culturas 'RR' no Brasil, a seleção de plantas resistentes e tolerantes aumentou bastante. Hoje, temos oito espécies resistentes ao glifosato. Para evitar a intensificação desse problema, é necessário que o agricultor use herbicidas pré-emergentes com diferentes mecanismos de ação”, explica Mella.
Segundo o executivo, resultados colhidos em campos demonstrativos montados pela empresa apontaram que ZethaMaxx atua com eficiência sobre plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas. “Trata-se de um produto capaz de resgatar aos agricultores a tranquilidade no manejo de invasoras da soja e do feijão”, enfatiza Mella. “Graças a seu longo período residual e amplo espectro de controle, facilita o manejo em pós-emergência e favorece para que a cultura expresse o seu máximo potencial produtivo”, diz.
Além de ZethaMaxx, a Nufarm deverá lançar outros cinco produtos no mercado brasileiro até o final deste ano, de acordo com seu diretor executivo de marketing Vitor Raposo. Nos últimos dias, a empresa também anunciou a chegada do inseticida para tratamento de sementes Inside FS e do inseticida biológico Xentari.
Em seu ano fiscal encerrado em julho último, a Nufarm movimentou acima de US$ 2 bilhões em vendas globais, sendo a América do Sul responsável por quase 30% desse montante. A expectativa da empresa para o mercado brasileiro é crescer entre 8% e 10% ao final de 2016, focada nas culturas de soja, milho, pastagem, cereais, hortifrútis, café e citros.
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