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Entra em operação nesta quarta-feira (02/06), a unidade de produção de amido de milho da indústria Halotek-Fadel, com sede em Palmital, Estado de São Paulo.
Com a diversificação introduzida a partir do processamento de milho, a empresa, que há 20 anos fabrica amido de mandioca, espera atender uma maior fatia de mercado, oferecendo duas fontes de amido: mandioca e milho.
“Há aplicações nas quais o amido de mandioca é insubstituível. Mas, há mercados que poderemos atender com o amido de milho em momentos de sazonalidade da mandioca”, reflete o Diretor presidente da Halotek Fadel, Antonio Donizetti Fadel, salientando que a decisão de investir em outra fonte de amido foi fundamentada na aposta no crescimento do consumo de amidos no Brasil e em países da América Latina.
A fábrica de amido de milho terá capacidade para processar 800 toneladas de milho por dia, o que resultará em 560 toneladas/dia de produtos: amido (matéria-prima explorada por diversas indústrias como alimentos, tecidos, papel e papelão, medicamentos, cosmética, tintas, entre outras); glucose (para uso em indústrias de doces); e, hi-maltose (voltado à produção de cervejas). Esse volume só será atingido no ano 2013, quando a indústria conclui seu projeto de instalação.
A etapa que se inicia agora privilegia o amido (vai moer 120 toneladas de milho/dia). Em junho do ano que vem, o volume sobe para 400 toneladas/dia de milho, e a pauta de produção inclui a glucose e maltodextrina. Concluídos dois anos de atividade, a fábrica completa sua linha de produtos, atingindo sua capacidade total de produção, sendo que, para isso, terá gerado 175 novos empregos, número equivalente ao pessoal envolvido na fábrica de amido de mandioca da Halotek-Fadel.
A indústria, que é associada à ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca), tem capacidade instalada para processar 180 mil toneladas de raiz de mandioca por ano, que geram 52 mil toneladas de amido. Seu perfil é voltado à produção de amidos modificados para o setor papeleiro e para o segmento de embalagens (adesivos vegetais, dextrinas, entre outros).
Para viabilizar o projeto do amido de milho, a Halotek-Fadel está investindo R$ 30 milhões, sendo que 50% provem de recursos próprios – os outros 50% foram obtidos por financiamento bancário. “Somos uma empresa familiar, 100% brasileira”, ressalta Fadel, revelando que o projeto atraiu a atenção de quatro grupos empresariais estrangeiros – americanos e europeus. “Estamos analisando as propostas”, diz ele, sem querer antecipar decisão nesse sentido.
Fadel conta que a fábrica conta com equipamentos chineses, e que seu “coração” tem tecnologia alemã, sendo esta a terceira empresa do Brasil com capacidade de moagem de milho no sistema úmido (em que se macera o milho antes da extração do amido). Serão utilizados como matéria prima três tipos de grãos: GMO (geneticamente modificados), não GMO, e waxi (milho seroso – resultante de cruzamento).
Esta unidade é a primeira de um projeto maior da Halotek-Fadel. “Temos planos de instalar outra indústria similar na Região Centro-Oeste do País, que é importante produtora de milho - com capacidade para processar 1.200 toneladas de milho por dia”, conta Fadel, que aposta no sucesso dessa primeira unidade considerando como fatores positivos sua localização próxima a grandes regiões produtoras de milho e importantes consumidores (fabricantes de balas, confeitos e cervejas), o que favorece a logística da empresa. “Dependendo da resposta do mercado, até o ano 2015 deveremos abrir a fábrica da Região Centro-Oeste”, planeja o industrial.
Mais informações: 18 3351-1280 /
Fonte: ABAM - 44 3422-6490 /
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